A pesquisa que revelou as marcas de pão de forma com alto teor alcoólico não agradou os fabricantes do produto que contestaram o estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste).
Logo depois da divulgação da pesquisa, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) divulgou um pronunciamento afirmando que a pesquisa é incoerente e sem metodologia.
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Já nesta semana, a Proteste rebateu a argumentação da Abimapi em uma nota e afirmou que a associação deveria se preocupar com os resultados da pesquisa.
“A nota de discordância da Abimapi faz parte do Estado Democrático de Direito, entretanto, entendemos que a referida associação também deveria se preocupar com os resultados dos testes em questão. A Proteste, ao divulgar os resultados dos testes realizados por laboratório devidamente acreditado, apenas exerce o direito constitucional à informação e qualquer tentativa de impedir essa informação, deve ser considerada uma censura”, escreveu a Proteste em nota.
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O teste da Proteste avaliou as dez marcas de pães de forma líderes de venda no Brasil. Apenas os produtos Pullman e Plus Vita passaram em todos os testes.
As três marcas com as piores avaliações foram a Visconti, Bauduco e Wickbold 5 Zeros. Segundo o teste, duas fatias dessas marcas seriam suficientes para dar um teste positivo no bafômetro.
A Abimapi criticou o fato da pesquisa ter sido divulgada sem consultar o setor envolvido. Além disso, as indústrias reclamaram sobre a falta de informações e falta de transparência sobre as referências de pesquisa.
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