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FERTILIZAÇÃO IN VITRO

Indiana dá à luz aos 72 anos e entra para a história da medicina

Nascimento por fertilização reacende debate sobre maternidade tardia

Da Redação

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Daljinder Kaur, de 72 anos, entrou para história como um dos casos mais tardios de gravidez.
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Daljinder Kaur, de 72 anos, entrou para história como um dos casos mais tardios de gravidez.
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.07.2025, 18:31:01 Editado em 14.07.2025, 18:31:48
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Em um caso raro, a indiana Daljinder Kaur, de 72 anos, deu à luz seu primeiro filho após um tratamento de fertilização in vitro. O bebê, chamado Armaan, nasceu saudável, com 3,9 kg, e sem complicações. O caso teve grande repercussão internacional e reacendeu discussões sobre os limites éticos da reprodução assistida.

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Moradora da cidade de Amritsar, no norte da Índia, Daljinder e o marido, Mohinder Singh Gill, de 79 anos, passaram quase meio século tentando ter filhos sem sucesso. Determinados a realizar o sonho da paternidade, o casal decidiu procurar uma clínica de fertilidade local e iniciar o processo de fertilização, mesmo em idade avançada.

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Daljinder começou o tratamento aos 70 anos, enfrentou dois ciclos sem sucesso e, contra todas as probabilidades, conseguiu engravidar no terceiro. A gestação foi cuidadosamente acompanhada por uma equipe médica especializada, diante dos riscos associados à idade materna.

O parto foi considerado um feito médico e gerou comoção tanto local quanto internacional. Segundo o jornal britânico Mirror, a história viralizou nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto muitos celebraram o nascimento como um marco da medicina moderna e símbolo de esperança para casais inférteis, outros levantaram questionamentos sobre as implicações éticas e sociais de se ter um filho em idade tão avançada.

Especialistas apontam que, embora tecnicamente possível, a gravidez após os 60 anos envolve riscos significativos para a saúde da mãe e do bebê. O caso reforça a importância de avaliar cada situação individualmente, respeitando os limites da ciência e o bem-estar da criança.

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Apesar das críticas, Daljinder afirma que nunca se sentiu tão viva. A maternidade, segundo ela, trouxe nova energia e um propósito renovado à vida do casal. “Nosso mundo agora gira em torno do Armaan”, disse em entrevistas à imprensa local.

A família agora vive uma rotina transformada: em vez de uma aposentadoria tranquila, o casal se dedica a fraldas, mamadeiras e aos primeiros passos do filho. Com o apoio de familiares e amigos, Daljinder e Mohinder enfrentam os desafios da criação com entusiasmo e gratidão.

O nascimento de Armaan não apenas entrou para a história como um dos casos mais tardios de maternidade, mas também levantou reflexões importantes sobre os avanços da medicina reprodutiva e o que significa, de fato, estar preparado para ser pai e mãe em qualquer idade.

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