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Iata/Alta: PL das bagagens é retrocesso e encarece passagens; Senado precisa reconsiderar

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A Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata) e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) voltaram a criticar o Projeto de Lei 5.041/2025, aprovado na terça-feira, 28, pela Câmara dos Deputados. As entidades classificaram a proposta como um "retrocesso histórico", com potencial para encarecer as passagens aéreas e, por isso, deveria ser reconsiderada pelo Senado Federal.

"A medida proposta, que torna obrigatórios o despacho e o transporte gratuito de bagagem de mão e restringe outras práticas comerciais padrão, representa uma séria ameaça à conectividade, competitividade e ao acesso do transporte aéreo no Brasil", afirmam as associações, por meio de nota.

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As novas regras preveem que as companhias aéreas forneçam uma bagagem despachada gratuita de até 23 quilos em voos domésticos e internacionais, além de oferecerem bagagem de mão gratuita de até 12 quilos em voos domésticos. Também fica proibida a cobrança pela seleção de assentos padrão e o cancelamento automático de voos de volta caso o passageiro perca o trecho de ida, salvo se houver autorização expressa. As medidas ainda determinam que passageiros que necessitem de assistência especial tenham direito a até dois assentos adicionais sem custo.

Para a Iata e Alta, o Senado Federal deve reconsiderar o projeto de lei que impõe as medidas, assim como estabelecer um diálogo aberto com a indústria da aviação para garantir que a proteção do consumidor seja equilibrada com a sustentabilidade econômica e a viabilidade operacional.

"Ao reintroduzir regras desatualizadas e uniformes sobre bagagem e assentos, a proposta corre o risco de limitar a concorrência e o acesso a tarifas acessíveis e, em última análise, prejudicar os próprios consumidores que pretende proteger", afirma o vice-presidente regional da Iata para as Américas e diretor-executivo e CEO da Alta, Peter Cerdá.

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As associações avaliam ainda que as restrições às operações internacionais introduzem complexidade adicional para as transportadoras que voam de e para o Brasil, enfraquecendo a atratividade do país como um hub regional.

"A América Latina precisa de estabilidade regulatória e competitividade para crescer, e medidas como esta apenas adicionam custos, reduzem a eficiência e desencorajam novas conectividades em um contexto no qual deveríamos expandi-las", reforça Cerdá.

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