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Homem leva calote no 'Tigrinho' e quer dinheiro para arrumar dentes

No processo, a defensoria argumenta que há relação de consumo entre a plataforma e o usuário, tornando a empresa responsável pelos prejuízos causados

Da Redação

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Ele busca acesso a R$ 162 mil acumulados em premiações dentro da plataforma, valor que pretende usar para quitar dívidas e realizar um tratamento odontológico.
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Ele busca acesso a R$ 162 mil acumulados em premiações dentro da plataforma, valor que pretende usar para quitar dívidas e realizar um tratamento odontológico.
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2025, 12:40:06 Editado em 22.03.2025, 12:40:06
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Um homem identificado como Aldaim Silva, 49 anos, entrou com uma ação na Justiça contra uma empresa responsável por um site de apostas conhecido como “Jogo do Tigrinho”. Ele busca acesso a R$ 162 mil acumulados em premiações dentro da plataforma, valor que pretende usar para quitar dívidas e realizar um tratamento odontológico.

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Ele começou a apostar em dezembro de 2024, investindo R$ 120. Segundo Aldaim, o saldo foi aumentando ao longo dos meses, mas, ao tentar sacar a quantia, foi informado que poderia retirar apenas R$ 10. Para acessar o valor total, ele precisaria alcançar o nível “Vip 2” da plataforma, sem informações claras sobre os critérios para atingir esse status.

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Sem conseguir contato com a empresa, ele acionou a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e ingressou com a ação judicial. A DPDF identificou um padrão de funcionamento dessas plataformas, que permitem apostas e ganhos em reais, mas impõem restrições para o saque, exigindo novos depósitos via Pix antes de liberar valores.

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No processo, a defensoria argumenta que há relação de consumo entre a plataforma e o usuário, tornando a empresa responsável pelos prejuízos causados. Segundo o defensor público-geral Celestino Chupel, o órgão tem o dever de proteger consumidores em situações como essa.

O chefe do Núcleo de Defesa do Consumidor da DPDF, Antônio Carlos Cintra, afirma que a plataforma utiliza publicidade voltada para ganhos financeiros sem informar as restrições, criando barreiras para impedir os saques e forçando novos depósitos.

O caso segue em análise na Justiça.

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