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Homem injustamente condenado é solto após 23 anos preso

Nos últimos anos, ele se tornou um ativista em prol de sentenças equivocadas da Justiça americana

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Homem injustamente condenado é solto após 23 anos preso
Autor Foto por Reprodução Instagram @jj4justice - Em 2021, conquistou liberdade em regime provisório após investigação que confirmou sua inocência. Agora ele foi oficialmente inocentado

O ator Jon-Adrian ‘JJ’ Velazquez foi inocentado na última segunda-feira, 30, pelas autoridades dos Estados Unidos, depois de passar 24 anos na cadeia. Ele foi acusado de assassinar um policial, mas sua prisão foi revogada por um juiz da Corte de Manhattan.

JJ Velazquez recebeu uma sentença de prisão perpétua em 1998, sendo condenado por homicídio, e passou 23 anos encarcerado. Em 2021, ele conseguiu a liberdade provisória após uma investigação que provou sua inocência. Recentemente, ele foi oficialmente declarado inocente.

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Em uma entrevista à CBS New York, divulgada pelo jornal O Globo, Velazquez revelou que seus principais objetivos agora estão ligadas à sua família. Ele mencionou que deseja restabelecer os laços com seus filhos e netos, algo que se tornou complicado devido ao tempo que passou na prisão.

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"Estou estabelecendo meus laços com meus filhos... E agora tenho netos! Estou usando também minha voz como plataforma para ajudar as pessoas. Se você estiver sob a mira do júri, preste atenção", disse ele.

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Nos últimos anos, ele se tornou um ativista em prol de setenças equivocadas da Justiça americana. "Estou desapontado que o sistema não funciona. Meu pai era policial. Como fui acusado do assassinato de um policial aposentado?", falou ele.

De acordo com o jornal O Globo, uma série de provas diziam que JJ Velazquez não tinha nenhuma relação com a morte do agente. Suas características não batiam às descrições fornecidas pelas testemunhas. Durante quase 10 anos, seus advogados luataram pela causa até que ele fosse finalmente libertado. Em outubro de 2022, Velazquez recebeu um pedido de desculpas público do presidente Joe Biden por sua prisão.

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