Um homem vestido com uniforme da Gol e portando um crachá tentou se passar por piloto e pediu para entrar na cabine de comando de um voo da Azul durante o trajeto. Os comissários da empresa negaram o acesso. A Azul classificou o caso como uma questão de segurança e notificou as autoridades. As informações são do g1.
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O episódio aconteceu em 24 de fevereiro, durante o voo AD6035, entre Porto Alegre e Congonhas. A aeronave, um Airbus A320, decolou às 14h12 e pousou às 15h52.
O acesso à cabine de comando durante o voo é restrito. Por questões de segurança, pilotos só deixam a cabine para ir ao banheiro, e comissários apenas entram para levar refeições. Passageiros não têm permissão para entrar na cabine em voo.
Essas regras se tornaram mais rigorosas após os ataques de 11 de setembro de 2001, quando terroristas invadiram cabines para sequestrar aviões. Na ocasião, quatro aeronaves comerciais foram sequestradas — duas atingiram as torres gêmeas do World Trade Center, uma colidiu com o Pentágono e outra caiu na Pensilvânia.
O portal g1 obteve um relato da Gol sobre o ocorrido, que foi compartilhado nesta quinta-feira (24) com os tripulantes da companhia.
O homem — cuja identidade não foi divulgada — usava uniforme de comandante da Gol, com quatro listras nos ombros. Ele também tinha um cordão de crachá da empresa, mas não o crachá em si. Portava apenas um Certificado de Habilitação Técnica (CHT), documento emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo a Gol, o homem "apresentou comportamento suspeito em voo" e tentou conversar com os comissários do voo da Azul, fingindo ser um comandante.
Com informações do g1
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