Um servidor público federal de 39 anos, que trabalha no Ministério da Cultura, está sendo investigado por filmar mulheres nuas sem o consentimento delas há pelo menos sete anos. Ele teria instalado câmeras em banheiros das casas em que morou, em residências de amigos e em locais de alta circulação.
Nesta terça-feira (13), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do acusado. No local, eles apreenderam notebooks, celulares e HDs externos para análise.
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A coluna "Na Mira", publicada no portal Metrópoles, apurou que, em abril deste ano, a então namorada do suspeito acessou o computador dele e viu milhares de fotos e vídeos íntimos de várias mulheres. O conteúdo estava separado por data e nome das vítimas, e havia registros desde 2017. As mídias eram não só das pessoas usando banheiros, mas também em contexto sexual.
Assustada, a mulher questionou o então namorado, que justificou o material sob o argumento de ser viciado em pornografia. Naquele momento, ele mostrou a ela um HD externo com mais conteúdos, inclusive contendo imagens dela, gravadas sem seu consentimento. Nos vídeos em que a jovem aparece, ela estava tomando banho e usando o banheiro.
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Necrofilia
O acusado não guardava esses conteúdos apenas para si. Pelo contrário, ele participava de sites pornográficos e grupos no Telegram para compartilhar as fotos e vídeos. De acordo com os depoimentos, o homem usava as mídias como moeda de troca para conseguir conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres).
As informações são da Metrópoles.
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