Homem descobre câncer no cérebro um mês antes do nascimento da filha

Maggie e Edward Hanratty aguardavam ansiosos a chegada da primeira filha em 2024 quando receberam uma notícia devastadora: Eddie, então com 30 anos, havia sido diagnosticado com um câncer agressivo no cérebro. O diagnóstico de astrocitoma de grau 3 aconteceu apenas um mês antes do parto, após ele apresentar sintomas como náuseas, tonturas, visão embaçada e, nas últimas semanas, crises convulsivas.

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“Quando ele ligou dizendo que teria que ficar no hospital para exames mais complexos, achei que estava brincando. Nunca imaginamos que poderia ser algo tão grave”, contou Maggie, 34 anos, em entrevista à revista People.

Os exames revelaram uma massa de 7,3 centímetros, e os médicos agendaram uma cirurgia de emergência para dali a duas semanas. O procedimento, no entanto, trazia riscos sérios: havia a possibilidade de Eddie perder parte da memória e da fala.

A cirurgia e o tratamento

Apesar das preocupações, Eddie despertou lúcido e bem-humorado. “A primeira coisa que ele fez foi uma piada, começou a brincar conosco. Foi uma felicidade imensa saber que ele ainda continuava ali”, lembrou Maggie.

Na operação, cerca de 98% do tumor foi removido. Mesmo assim, os médicos recomendaram seis meses de quimioterapia para reduzir o risco de recidiva. Em abril de 2025, Eddie concluiu o tratamento e recebeu resultados considerados estáveis, sem sinais de progressão da doença. Ele ainda enfrenta episódios de fadiga e náusea, mas segue sob acompanhamento regular.

A chegada de Mila

Duas semanas após a cirurgia, nasceu Mila, a primeira filha do casal. Hoje com 14 meses, a menina é considerada por Maggie “a melhor coisa que já nos aconteceu” e uma fonte de força para enfrentar o tratamento.

Eddie realiza exames trimestrais e, caso os resultados se mantenham, poderá espaçar as consultas. A rotina da família agora é dividida entre a recuperação dele e os cuidados com a filha.

Luta financeira

Para arcar com os custos médicos, os Hanratty criaram uma campanha no GoFundMe. Apesar de terem arrecadado mais de 30 mil dólares, o valor não cobre nem 10% das despesas acumuladas entre a cirurgia de Eddie e o parto de Maggie.

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