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Homem condenado à morte reclama de dor durante a execução

Ele usava uma espécie de marca-passo no coração. Aparelho pode ter provocado dores durante a execução

Da Redação

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A execução aconteceu nesta terça-feira (5).
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A execução aconteceu nesta terça-feira (5).
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.08.2025, 14:28:33 Editado em 07.08.2025, 14:28:24
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Byron Black foi condenado à morte nos Estados Unidos por matar Angela Clay, de 29 anos, e as filhas dela, Latoya, de 9, e Lakeisha, de 6. As três foram mortas a tiros dentro de casa. Ele foi executado nesta terça-feira (5), no estado do Tennessee.

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Segundo testemunhas que acompanharam a execução, Black afirmou estar com muita dor logo no início do procedimento. Ele foi morto mesmo com dúvidas sobre os efeitos colaterais de uma espécie de marca-passo que ele tinha implantado no peito. O aparelho não foi desativado antes da execução por decisão da Justiça.

O caso foi marcado por disputas judiciais sobre a necessidade de desligar ou não o aparelho. A defesa de Black afirmou que o aparelho poderia disparar choques como reação a injeção letal. Um juiz deu razão a defesa e autorizou o desligamento. A Suprema Corte do estado derrubou a decisão dias antes da execução.

A execução durou cerca de 10 minutos. Durante esse tempo, Black olhou em volta, suspirou e respirou com dificuldade. Os sete jornalistas presentes disseram que ele parecia desconfortável.

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Segundo a advogada de defesa Kelley Henry, o comportamento de Black que conseguiu levantar a cabeça várias vezes e reclamar de dor demonstrou que a injeção não funcionou da forma adequada, já que, a morte deveria ser imediata.

“O fato de ele ter conseguido levantar a cabeça e dizer que estava com dor mostra que o medicamento não agiu como o estado alegou que agiria”, afirmou.

Agora, a equipe legal deve analisar os dados gravados pelo aparelho cardíaco durante a autópsia.

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Black, de 69 anos, usava cadeira de rodas e tinha histórico de demência, danos cerebrais, insuficiência renal e problemas cardíacos. Ele foi condenado pelo assassinato da namorada e das duas filhas dela em 1988. Segundo os promotores, o condenado agiu por ciúmes.

Com a morte de Black, os Estados Unidos chegaram a 28 execuções em 2025. Outras nove estão previstas até o fim do ano, em sete estados. O número já ultrapassa os 25 casos registrados em 2024 e 2018. É o maior total desde 2015.

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