Um grupo de agiotas foi alvo de operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) na quinta-feira (10). Os bandidos roubavam bancos com papelão para não serem identificados, usavam o dinheiro para conceder empréstimos e, posteriormente, caçavam e torturavam aqueles que não conseguiam quitar a dívida. Para as agressões, eles utilizavam um taco com a palavra "respeito" estampada.
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Conforme as investigações, mais de 40 pessoas faziam parte da quadrilha. A organização criminosa publicava anúncios oferencendo valores para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de determinadas pessoas. Após localizar os devedores, as agressões psicológicas e físicas começavam. As sessões de tortura eram gravadas do início ao fim para coagir outros devedores.
A PCRS começou a investigar a quadrilha em 2023, após um assalto em uma agência bancária em Porto Alegre. No roubo, que ocorreu em janeiro daquele ano, os criminosos levaram R$ 556.479,52. As investigações apontam, no entanto, que os criminosos movimentaram, por meio de diversas contas bancárias, mais de R$ 40 milhões nos últimos anos.
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O grupo criminoso utilizava uma empresa produtora de eventos para a lavagem de capitais. Segundo o delegado João Paulo de Abreu, os investigados usavam o crime de agiotagem para alavancar os ganhos de suas atividades criminosas, retroalimentando a economia do crime com recursos ilícitos.
A polícia prendeu 15 investigados e apreendeu diversos veículos, quatro embarcações e mais de R$ 170 mil em espécie, além de eletrônicos e 10 imóveis. “Nossa operação foi complexa e muito importante para desbaratar a organização criminosa”, afirmou o delegado.
Fonte: informações Metrópoles.
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