Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
TENTATIVA DE GOLPE

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso no Paraguai

Condenado a 24 anos pelo STF por participação em trama golpista, Vasques rompeu tornozeleira eletrônica e utilizava passaporte falso

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso no Paraguai
Autor O ex-diretor foi preso nesta sexta-feira (26) - Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso nesta sexta-feira (26) no aeroporto de Assunção, no Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele tentava embarcar em um voo internacional com destino a El Salvador utilizando um passaporte paraguaio falso.

LEIA MAIS: Natal nas BRs do Paraná tem 6 mortes e quase 800 multas por velocidade

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Vasques era considerado foragido após romper a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e cruzar a fronteira de carro. Ao identificar o rompimento do dispositivo, a PF acionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventiva imediata.

Articulação para extradição O governo brasileiro trabalha para trazer o ex-diretor de volta ao país com a máxima urgência. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, telefonou para o ministro do Interior do Paraguai, Enrique Riera Escudero, visando acelerar os trâmites do processo de extradição.

A defesa de Vasques no Brasil, representada pelo advogado Eduardo Nostrani, afirmou ter tomado conhecimento da prisão na manhã de hoje, mas ressaltou que a tutela dos interesses do ex-diretor no país vizinho está a cargo de um advogado local.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Condenação e contexto Silvinei Vasques foi condenado neste mês pela Primeira Turma do STF a uma pena de 24 anos e seis meses de prisão (sendo 22 anos de reclusão em regime inicial fechado). A sentença inclui ainda o pagamento de 120 dias-multa.

Ele foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de integrar um núcleo estratégico de auxiliares do governo Jair Bolsonaro (PL) que articulou medidas para viabilizar um golpe de Estado. As condenações envolvem cinco crimes:

  • Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Organização criminosa armada;
  • Dano qualificado;
  • Deterioração do patrimônio tombado.

Além de Vasques, o mesmo núcleo resultou na condenação de outras figuras ligadas à gestão anterior, como Filipe Martins (ex-assessor internacional), Marcelo Costa Câmara (ex-assessor da Presidência), Marília Ferreira (ex-integrante do Ministério da Justiça) e o general da reserva Mário Fernandes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE



Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline