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Estudo mostra que pandemia de covid-19 também afetou gatos; entenda

Pesquisa analisou o impacto do confinamento e do convívio social no bem-estar e no comportamento dos gatos domésticos

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Estudo mostra que pandemia de covid-19 também afetou gatos; entenda
AutorGatos mudaram de comportamento na pandemia - Foto: Pixabay

A pandemia de covid-19 não afetou apenas a rotina das pessoas, mas também dos gatos domésticos. É o que mostra uma pesquisa da médica veterinária Maíra Ingrit Gestrich-Frank no mestrado em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rioga Grande do Sul (UFRGS). O estudo revelou que a relação entre felinos e tutores mudou durante o período de confinamento.

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De acordo com uma reportagem publicada pelo Jornal da Universidade, da UFRGS, a pesquisadora Maíra tem se dedicado em seus estudos a compreender melhor as necessidades e os comportamentos dos animais de estimação, especialmente os gatos. Durante a pandemia, ela encontrou uma oportunidade única para observar como a convivência intensa entre humanos e felinos afetou esses animais.

Com os tutores passando mais tempo em casa, foi identificado um aumento no chamado “escore ambiental”, indicador da qualidade do ambiente onde vivem os gatos. Houve uma melhora significativa na oferta de recursos como arranhadores, locais de descanso seguros e brinquedos interativos, além do crescimento nas interações positivas, como brincadeiras e sessões de escovação.

No entanto, o comportamento dos gatos também apresentou mudanças que exigem atenção. Muitos se tornaram mais afetuosos e brincalhões, buscando mais proximidade com seus tutores. Por outro lado, foi registrado um leve aumento em comportamentos indesejados, como agitação, lambedura excessiva, alterações no apetite e problemas na eliminação de fezes e urina.

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“O confinamento intensificou o tempo de convivência entre tutores e gatos, sendo essa a principal mudança observada na rotina e nas interações sociais”, explica Maíra. Segundo ela, os dados indicam que os gatos que passaram mais tempo sozinhos durante o período apresentaram um escore ambiental mais baixo. Em contraste, a presença constante dos tutores favoreceu ambientes mais ricos e estimulantes para os felinos.

A pesquisa também destacou riscos associados à falta de estímulo e à ausência de acesso seguro ao ambiente externo. Gatos submetidos a uma rotina monótona ou sem atividades físicas estavam mais propensos à obesidade e a outras doenças. Já os animais que podiam acessar pátios telados, janelas protegidas ou que realizavam passeios na guia apresentaram menor tendência ao ganho de peso.

Veja matéria completa no Jornal da Universidade da UFRGS

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