Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
OSTENTAÇÃO

Estudante perde bolsa após ostentar viagens e renda incompatível

Justiça revogou decisão que autorizava matrícula; caso será investigado por supostas irregularidades no programa de bolsas

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Estudante perde bolsa após ostentar viagens e renda incompatível
AutorA jovem mostrava nas redes sociais um estilo de vida incompatível com a renda que declarou. - Foto: (foto reproduçao redes sociais)

Uma estudante de medicina que integrava um programa de bolsas da Prefeitura de Anápolis, a 55 km de Goiânia, teve o benefício suspenso após suspeitas de incompatibilidade entre a renda declarada e o estilo de vida mostrado nas redes sociais. A jovem tentou recorrer na Justiça, mas teve o pedido negado após surgirem indícios de irregularidades.

LEIA MAIS: Vídeo: Homem furta fone de ouvido em loja de eletrônicos de Apucarana

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), a aluna alegava que recebia a bolsa até o segundo semestre de 2024, mas deixou de ter os repasses feitos à universidade a partir do início de 2025. Sem o pagamento das mensalidades acumuladas entre fevereiro e junho, que somam R$ 47,3 mil, a matrícula para o segundo semestre foi negada.

Inicialmente, a Justiça chegou a autorizar a matrícula da jovem mesmo sem o pagamento, mas a decisão foi revogada após a Prefeitura instaurar uma auditoria especial para apurar possíveis irregularidades no programa. A partir dessa investigação, vieram à tona postagens nas redes sociais da estudante exibindo viagens internacionais e atividades que não condiziam com o perfil econômico informado.

O processo apontou ainda que a mãe da estudante, advogada, possui renda mensal de R$ 8,4 mil e é sócia de uma empresa, além de receber R$ 4,4 mil como servidora pública. Já o pai é sócio em uma imobiliária. Apesar disso, para conseguir a bolsa, a estudante declarou morar com o avô e ter uma renda familiar de apenas três salários mínimos. O avô, no entanto, também é empresário, com capital social de R$ 100 mil registrado.

publicidade

Com base nessas informações, o juiz Gabriel Lisboa negou a solicitação de matrícula e determinou que a estudante comprove todos os requisitos exigidos pelo programa. Caso contrário, poderá ser enquadrada por litigância de má-fé, o que pode gerar multa entre 1% e 10% do valor da causa.

O Ministério Público de Goiás informou, por meio do promotor Alberto Cachuba, que será instaurado um procedimento administrativo para investigar a possível irregularidade no ingresso da jovem no programa. Se confirmado, o caso pode gerar ações judiciais contra ela e outros estudantes que tenham agido da mesma forma.

A Prefeitura de Anápolis declarou que, ao identificar indícios de fraudes nas bolsas concedidas em gestões anteriores, instaurou uma sindicância e criou uma comissão especial para revisar todos os benefícios. O município também afirmou que continuará adotando medidas para garantir legalidade e transparência na aplicação dos recursos públicos.

publicidade


Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline