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Infiltrado

Estagiário lucra R$ 2 mi ao vender dados do Judiciário para facção

Ele teria vendido informações internas em um curso

Da Redação

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Ele também era peça importante de um esquema
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Ele também era peça importante de um esquema
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.06.2025, 13:47:20 Editado em 18.06.2025, 13:47:13
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Um ex-estagiário do Poder Judiciário do Foro de Gravataí, no Rio Grande do Sul (RS), foi alvo da Operação O Infiltrado, da Polícia Civil do Estado do RS (PCRS) na manhã desta quarta (18).

De acordo com as Investigações, o rapaz utilizou do seu cargo para acessar e repassar informações de caráter sigiloso e que eram de interesse de uma facção criminosa da região.

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A ação foi reportada pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Dercap), sendo resultado de uma investigação de lavagem de dinheiro, violação de sigilo funcional e organização criminosa.

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A polícia aponta o estagiário com um dos principais suspeitos do grupo criminoso. Ele já estava afastado do cargo após ser investigado por outra operação da Polícia Civil.

Segundo as informações colhidas pela PC, ele teria vendido informações internas em um curso, e permitiu o acesso a dados protegidos, atuando diretamente na blindagem e ocultação de valores obtidos pela organização e suas atividades como tráfico de drogas e extorsões.

Ao mesmo tempo em que ele cobrava pelas informações, também era peça importante de um esquema de lavagem de dinheiro.

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“O ex-estagiário movimentou, entre 2022 e 2023, cerca de R$ 2 milhões, grande parte sendo em depósitos em espécie e com uso de contas bancárias de terceiros, inclusive de familiares. As análises bancárias e telemáticas revelaram um amplo sistema de lavagem de capitais, com utilização de duas empresas de fachada e ‘laranjas’ ligadas aos traficantes”, explicou Guilherme Calderipe, titular da DRLD/Dercap.

A autoridade policial informou ainda que, o esquema do ex-estagiário permitia que os líderes e demais operadores do tráfico adotassem estratégias de blindagem patrimonial, mobilidade e dissimulação de valores, dificultando a atuação dos órgãos de segurança pública na recuperação desses ativos originados de atividades ilícitas.

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“A investigação demonstrou, de forma robusta, o aproveitamento indevido de estruturas do Estado para fins escusos, evidenciando o envolvimento profundo de um ex-servidor com a criminalidade organizada e hoje buscamos maiores elementos de convicção do que até aqui já foi apurado”, afirmou Calderipe.

Informações: Metrópoles

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