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Estagiário lucra R$ 2 mi ao vender dados do Judiciário para facção

Ele teria vendido informações internas em um curso

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Estagiário lucra R$ 2 mi ao vender dados do Judiciário para facção
Autor Foto por Divulgação/PCRS - Ele também era peça importante de um esquema

Um ex-estagiário do Poder Judiciário do Foro de Gravataí, no Rio Grande do Sul (RS), foi alvo da Operação O Infiltrado, da Polícia Civil do Estado do RS (PCRS) na manhã desta quarta (18).

De acordo com as Investigações, o rapaz utilizou do seu cargo para acessar e repassar informações de caráter sigiloso e que eram de interesse de uma facção criminosa da região.

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A ação foi reportada pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Dercap), sendo resultado de uma investigação de lavagem de dinheiro, violação de sigilo funcional e organização criminosa.

📰LEIA MAIS: Mulher com mandado por tráfico de drogas em Goioerê é presa na região

A polícia aponta o estagiário com um dos principais suspeitos do grupo criminoso. Ele já estava afastado do cargo após ser investigado por outra operação da Polícia Civil.

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Segundo as informações colhidas pela PC, ele teria vendido informações internas em um curso, e permitiu o acesso a dados protegidos, atuando diretamente na blindagem e ocultação de valores obtidos pela organização e suas atividades como tráfico de drogas e extorsões.

Ao mesmo tempo em que ele cobrava pelas informações, também era peça importante de um esquema de lavagem de dinheiro.

“O ex-estagiário movimentou, entre 2022 e 2023, cerca de R$ 2 milhões, grande parte sendo em depósitos em espécie e com uso de contas bancárias de terceiros, inclusive de familiares. As análises bancárias e telemáticas revelaram um amplo sistema de lavagem de capitais, com utilização de duas empresas de fachada e ‘laranjas’ ligadas aos traficantes”, explicou Guilherme Calderipe, titular da DRLD/Dercap.

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A autoridade policial informou ainda que, o esquema do ex-estagiário permitia que os líderes e demais operadores do tráfico adotassem estratégias de blindagem patrimonial, mobilidade e dissimulação de valores, dificultando a atuação dos órgãos de segurança pública na recuperação desses ativos originados de atividades ilícitas.

“A investigação demonstrou, de forma robusta, o aproveitamento indevido de estruturas do Estado para fins escusos, evidenciando o envolvimento profundo de um ex-servidor com a criminalidade organizada e hoje buscamos maiores elementos de convicção do que até aqui já foi apurado”, afirmou Calderipe.

Informações: Metrópoles

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