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Empresário que matou gari em MG é intimado após causar 'tumulto processual'

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A juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do Tribunal do Júri - 1º Sumariante da Comarca de Belo Horizonte, determinou a intimação do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, que confessou ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes.

A magistrada exigiu que ele informe com urgência quem é o advogado responsável pela defesa no inquérito. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), a decisão cita "sequência de juntadas de procurações e termo de revogação de mandato, causando tumulto processual".

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Na última terça-feira, 26, o empresário escreveu uma carta dentro da prisão afirmando que o episódio foi um "acidente". Renê atirou no gari em uma briga de trânsito, quando Laudemir foi defender a colega que dirigia o caminhão.

Na carta escrita na prisão, Renê disse que confia no trabalho dos advogados e que sempre esteve representado juridicamente.

"O que aconteceu foi um acidente com a vítima e me sinto bem representado, tanto pelo Dr. Dracon Cavalcante, como pelo Dr. Bruno Rodrigues. Tenho certeza que resolveremos esse mal-entendido", escreveu ele. Ele reiterou ter dado procuração a um dos advogados e pediu que não haja novas mudanças na condução de sua defesa.

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O documento, datado de 25 de agosto de 2025, foi escrito de próprio punho e entregue aos atuais defensores.

Mudanças na defesa

Inicialmente, uma equipe de advogados mineiros assumiu o caso, mas o abandonou alegando motivos pessoais. Na sequência, Dracon Cavalcanti Lima foi contratado. Entretanto, na última segunda-feira, 25, Lima disse ter sido pego de surpresa após outro defensor do empresário protocolar no sistema da Justiça. Trata-se de Bruno Silva Rodrigues, advogado do Rio de Janeiro.

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Nos primeiros depoimentos, o empresário negou ter cometido o crime. À polícia, ele disse que não havia passado pela região onde Laudemir morreu.

Ele mudou a versão após a divulgação de vídeos que o flagraram passeando com os cachorros e manuseando uma arma. Ao confessar a autoria, René alegou ter tentado "atirar para cima" e ter deixado o local porque não sabia que um tiro havia atingido o gari.

Esposa delegada é afastada da Polícia Civil

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Na última sexta-feira, 22, a perícia confirmou que a arma usada no crime pertencia à delegada da Polícia Civil de Minas Gerais Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de René. Em depoimento, a servidora afirmou não saber que o marido usava a arma.

A delegada foi afastada da Polícia Civil de Minas Gerais por 60 dias por motivo de saúde. A licença médica teria sido concedida pelo hospital da corporação e o prazo pode ainda ser prorrogado.

Mesmo de licença por motivos de saúde, não detalhados pela PCMG, a delegada segue sob investigação da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Estado, que avalia se houve falha na conduta da servidora, já que a arma usada pelo marido para matar o gari era de propriedade particular dela. Em depoimento, Renê afirmou que pegou a arma sem o conhecimento da esposa.

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A Polícia Civil informou que o inquérito e o procedimento administrativo contra a delegada seguem em andamento. A delegada não foi encontrada para comentar o pedido de licença

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