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Eleitor que colou teclas da urna eletrônica durante votação é solto

Aos policiais, o jovem confessou que colou as teclas, pois era sua forma de protestar contra a polarização das eleições

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Eleitor que colou teclas da urna eletrônica durante votação é solto
AutorO rapaz passou por uma audiência de custódia, onde foi decidido que ele responderá pelo crime em liberdade - Foto: Cristiano Arruda

No último domingo (2), dia em que os brasileiros e brasileiras foram às urnas para escolherem seus representantes, um crime contra um equipamento de votação foi registrado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Um jovem, de 22 anos, colou as teclas do dispositivo com cola instantânea e de alta resistência.

Logo após sabotar a urna eletrônica, Gabriel Scherer da Costa saiu do local de votação. No entanto, o crime foi descoberto e ele foi preso pela Polícia Federal pouco tempo depois na própria casa. Aos policiais, o jovem confessou que colou as teclas, pois era sua forma de protestar contra a polarização das eleições em 2022.

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Leia mais: "Eleições foram tranquilas em Apucarana", diz promotor

Na manhã dessa terça-feira (4), o rapaz passou por uma audiência de custódia, onde foi decidido que o eleitor responderá em liberdade. Gabriel deve passar por um tratamento psicológico.

Ao conceder liberdade ao jovem, o juiz eleitoral Luiz Felipe Medeiros levou em consideração o fato de Gabriel não ter antecedentes criminais, ter boa conduta, residência fixa, um trabalho e também estudar.

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“Embora tenha sido contra a administração pública, em processo eleitoral, não foi um crime violento, ninguém se machucou. Ele preenche todos os requisitos da lei para responder ao processo em liberdade”, destacou Luiz Felipe Medeiros.

Durante audiência de custódia ficou determinando que além de ter que procurar atendimento em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Campo Grande, Gabriel também deverá manter atualizado seu endereço e comparecer perante à Justiça sempre que convocado.

Para o advogado de defesa, a decisão do juiz foi positiva. “Gabriel é um jovem estudante que, talvez, naquele momento, não tinha consciência do que estava fazendo, pela situação política do país. Foi questão de protesto, e ele passou por uma situação grave de trauma, em função da morte do pai”, justificou o advogado Joaquim Soares.

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O computador e o celular de Gabriel, itens apreendidos no momento da prisão, ainda passam por perícia e só devem ser devolvidos após o procedimento. A urna danificada também está sob o poder da Polícia Federal, que analisa o equipamento e é responsável pelo inquérito.

Com a determinação da Justiça, Gabriel irá responder em liberdade pelo crime previsto no artigo 72 da Lei 9507/77, que trata de causar propositadamente dano ao equipamento de votação, com pena prevista de 5 a 10 anos de prisão.

Com informações do g1.

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