Dentista é morto por homem em motel e corpo é queimado por assassino

O homem preso pela morte do dentista Marcelo Bacci Coimbra, de 64 anos, cujo corpo carbonizado foi encontrado em Sumaré (SP), confessou à polícia que acendeu um cigarro e esperou a vítima morrer após ela cair e bater a cabeça durante uma discussão. A prisão de Nelson Henrique Paz, de 30 anos, foi realizada no domingo (21) na capital paulista.

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De acordo com o relato do suspeito à 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), ele e o dentista, que já se conheciam, estavam alcoolizados e se desentenderam em um motel de Hortolândia na madrugada do dia 8 de dezembro. Durante uma troca de empurrões, Marcelo caiu e bateu a cabeça. O delegado Marcel Fehr detalhou a confissão: "Ele percebeu que havia um ferimento grande... Marcelo tentou pronunciar algumas palavras, ainda respirava com alguma dificuldade, mas ele nada fez... acendeu um cigarro e ficou aguardando por cerca de 20 a 30 minutos até constatar o óbito".

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Nelson, que é casado, tem quatro filhos e trabalha como calheiro em São Paulo, alegou manter um relacionamento esporádico com o dentista e fazer programas por dinheiro. Ele possui passagens por violência doméstica.

A polícia chegou ao suspeito através do rastreamento de uma transferência de PIX de R$ 200 que a vítima fez para outro jovem na noite do desaparecimento. A cronologia apurada indica que Marcelo e Nelson estiveram em uma sauna em Campinas e depois foram para o motel em Hortolândia, onde a morte ocorreu. Após o fato, Nelson limpou o local, colocou o corpo no carro da vítima e, na manhã seguinte, ateou fogo ao veículo e ao cadáver em dois pontos diferentes de Sumaré.

O dentista estava desaparecido desde 7 de dezembro, e seu corpo foi encontrado carbonizado seis dias depois. Nelson Henrique Paz responderá pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e dano qualificado.