Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
INVESTIGAÇÃO CONTRA O MEC

Delegado que prendeu ex-ministro Milton Ribeiro é exonerado da PF

O delegado Bruno Calandrini atuava no setor da Polícia Federal (PF) que investiga políticos

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Delegado que prendeu ex-ministro Milton Ribeiro é exonerado da PF
AutorEmbora o delegado tenha sido exonerado, ele continuará à frente das investigações sobre suspeitas de fraudes no MEC - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O chefe do inquérito que apura suposto tráfico de influência no Ministério da Educação e Cultura (MEC) e responsável pela prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, delegado Bruno Calandrini, foi exonerado da Polícia Federal (PF). Calandrini atuava no setor da PF responsável pela investigação de políticos.

De acordo com a corporação, o próprio delegado pediu, em maio, para deixar o cargo que ocupava na Coordenação de Inquérito nos Tribunais Superiores. Apesar disso, ele deve continuar à frente das investigações sobre suspeitas de fraudes no MEC.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A troca foi formalizada no dia 16 de junho, antes da operação que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, de acordo com a PF.

Segundo a Polícia Federal, Bruno Calandrini vai agora coordenar a Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos “presidindo trabalhos investigativos sensíveis daquela unidade”.

Calandrini havia denunciado a colegas da PF, em mensagem interna, que sofreu interferência na execução da operação em que o ex-ministro foi preso.

publicidade

Segundo o delegado, houve “decisão superior” para que Ribeiro não fosse transferido para Brasília, conforme determinação judicial emitida na quarta-feira por um juiz federal.

Em razão da "decisão superior", escreveu o delegado, ele deixou de ter "autonomia investigativa e administrativa para conduzir o Inquérito Policial deste caso com independência e segurança institucional".

"Falei isso ao Chefe do CINQ [Coordenação de Inquérito nos Tribunais Superiores, da Polícia Federal] ontem, após saber que, por decisão superior, não iria haver o deslocamento de Milton Ribeiro para Brasília e manterei a postura de que a investigação foi obstaculizada ao se escolher pela não transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão judicial", escreveu o delegado na mensagem.

publicidade

De acordo com o delegado, foram concedidas ao ex-ministro "honrarias não existentes na lei".

"O principal alvo, em São Paulo, foi tratado com honrarias não existentes na lei, apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem a Brasília", escreveu.

Nota da PF

publicidade

"Após tratativas iniciadas ainda no mês de maio do corrente ano, no dia 15/6/2022 houve a movimentação formal do DPF Calandrini para a DRCC/CGFAZ/DICOR/PF, onde irá coordenar a Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos - UEICC presidindo trabalhos investigativos sensíveis daquela unidade.

O próprio servidor manifestou interesse (ainda no mês de maio) em ser movimentado para a nova unidade, para onde irá apenas no mês de julho, permanecendo na presidência da Op. Acesso Pago (IPL do MEC) e outros inquéritos da CINQ/CGRCR/DICOR/PF.

Concomitantemente, foi procedida a movimentação de outro DPF para repor a saída do DPF Bruno Calandrini da CINQ.

publicidade

Coordenação-Geral de Comunicação Social".

Com informações do G1.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline