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Corpos de vítimas de submarino devem alimentar fauna marinha

Estudiosos afirmam que implosão levou ao esmagamento e à fragmentação de passageiros

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Corpos de vítimas de submarino devem alimentar fauna marinha
AutorOs passageiros morreram durante uma expedição para ver os destroços do Titanic - Foto: Reprodução/OceanGate Expeditions

A implosão do submarino Titan, da Ocean Gate Expeditions, no Oceano Atlântico levou ao esmagamento e à fragmentação dos corpos das cinco vítimas. Os restos mortais deles vão virar alimento para a fauna marinha. É o que afirmam especialistas ouvidos em reportagem do g1. Divididos em partes muito pequenas, os restos mortais dificilmente serão encontrados um dia, segundo esses profissionais.

Os passageiros morreram durante uma expedição para ver os destroços do Titanic nesta semana. Segundo os especialistas, dois principais motivos explicam essa fragmentação dos corpos: a altíssima pressão exercida pela água a uma profundidade de 4 mil metros; e a existência de uma fauna marinha (como tubarão, peixe-bruxa e verme-zumbi) ávida por alimentos.

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"Restaram 'micropedaços' [dos corpos], muito pequenos mesmo", afirmou ao g1 Carlos Daher Padovezi, que trabalha no Laboratório de Infraestrutura em Energia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Segundo ele, as paredes do submarino esmagaram os passageiros.

Provavelmente, segundo Paulo Yukio Gomes Sumida, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP)., o que sobrou dos restos mortais será ingerido por peixes, tubarões, crustáceos e vermes (leia mais abaixo). A 4 mil metros de profundidade no mar, esses seres vivos costumam enfrentar dificuldade para se alimentar.

"É uma questão da biologia das águas profundas. Longe da superfície, sem a luz necessária para a fotossíntese, os organismos enfrentam privação de alimento. O que cai ali é consumido muito rapidamente", explicou o professor ao g1. Leia matéria do G1 na íntegra aqui.

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