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Corpo de menina que morreu após queda de penhasco no RS é velado em Curitiba

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O corpo de Bianca Bernardon Zanella, menina de 11 anos que caiu de um penhasco no Cânion Fortaleza, é velado na manhã deste sábado, 12, na Capela Vaticano, em Curitiba. A cerimônia começou às 9h e será encerrada às 15h.

Bianca estava com os pais e os dois irmãos, de 5 e 9 anos, passeando pelo Parque Nacional da Serra Geral, em Cambará do Sul (RS). A família é de Curitiba. Por volta das 13h30 de quinta, 10, estavam no mirante do Cânion Fortaleza e decidiriam descer para a base, onde funciona uma lanchonete.

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A mãe foi na frente, levando os filhos de 5 e 9 anos, e o pai ficou responsável por Bianca. Segundo a polícia gaúcha, a menina saiu correndo rumo ao cânion, e o pai correu para tentar segurá-la, mas não conseguiu. Ela caiu.

O laudo de necropsia apontou politraumatismo como causa da morte. Já o laudo do local do acidente deve ficar pronto em cerca de um mês.

Investigações

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A delegada Fernanda Seibel Aranha, titular da Delegacia de Polícia de Cambará do Sul, responsável pela investigação da morte da menina, afirmou que o inquérito policial ainda está em fase preliminar. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em até 30 dias.

O laudo de necropsia apontou politraumatismo como causa da morte.

"Já avançamos significativamente na coleta de informações, mas a investigação iniciou há apenas 24 horas", explicou a delegada, destacando que o laudo da perícia técnica sobre as condições de segurança no mirante ainda não foi entregue. O documento deve apontar se havia sinalização adequada e barreiras de proteção física no trecho onde ocorreu a queda.

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Os pais da criança já foram ouvidos pela Polícia Civil. Além disso, a delegada informou que outras diligências estão previstas, incluindo oitiva de testemunhas, funcionários do parque e turistas que estavam no local no momento do acidente.

"A altura do local por si só já representa um risco considerável, ainda mais tratando-se de uma criança. Precisamos reunir todos os elementos técnicos e testemunhais antes de qualquer conclusão", completou.

A investigação também analisará possíveis falhas na sinalização voltada a visitantes com necessidades específicas, como pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). "A perícia nos dará detalhes mais precisos sobre isso", afirmou a delegada.

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Em nota, a Urbia, concessionária que administra o parque, informou que cumpre um conjunto de políticas e protocolos exigidos pelo ICMBio. Ainda segundo a empresa, turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos cânions. "Placas sinalizam o caminho e alertam os visitantes ao longo do trajeto sobre os riscos e as precauções que devem ser tomadas. Majoritariamente, como em outros parques nacionais, as trilhas e passeios são realizadas de forma autoguiada, como no caso da família que esteve no Fortaleza", diz.

O ICMBio, órgão federal responsável pelo parque, lamentou o acidente e informou em nota que está prestando auxílio à família da criança que morreu. Segundo o órgão, foi o primeiro caso registrado de óbito de um visitante autorizado neste parque desde sua criação, em maio de 1992. Desde 2000, quando começou o monitoramento, o parque já recebeu mais de 1,3 milhão de visitantes.

Equipes dos bombeiros dos municípios de Canela, Gramado e do Batalhão de Busca e Salvamento de Porto Alegre foram acionadas para a operação de resgate, logo após o acidente, com o suporte aéreo da Brigada Militar. Um drone localizou a menina por volta das 17h30 de quinta-feira, cerca de 70 metros abaixo do local da queda.

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Com o tempo instável e de difícil acesso, a operação seguiu com técnicas de descida por cordas até o anoitecer. Somente por volta das 23h os socorristas conseguiram alcançar a menina e constataram o óbito no local.

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