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Conheça as principais doenças que podem causar perda de visão

Oftalmologista fala das causas comuns de cegueira reversível e irreversível na população mundial

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Conheça as principais doenças que podem causar perda de visão
AutorSegundo o IBGE, 6 milhões de brasileiros têm dificuldade grande e permanente para emxergar - Foto: Foto ilustrativa/Freepik

A visão é o principal meio pelo qual os seres humanos percebem o mundo, mas cerca de 3,5% dos brasileiros não podem contar plenamente com esse sentido. Esse é o percentual da população que apresenta algum tipo de deficiência visual, desde a cegueira completa a graus diferentes de baixa visão. O IBGE estima que mais de 500 mil pessoas cegas vivem no país, enquanto outros 6 milhões de habitantes têm dificuldade grande e permanente para enxergar. Além desses, outros 29 milhões relatam dificuldades visuais que não são resolvidas com o uso de óculos. A maior parte desses casos, no entanto, poderia ser evitada se os problemas de visão recebessem diagnóstico e tratamentos adequados precocemente.

Isso é o que explica o médico oftalmologista Dr. Daniel Kamlot. Ele destaca que as principais causas de cegueira são o glaucoma, a catarata, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e a retinopatia diabética. A boa notícia é que essas doenças podem ser tratadas: a catarata, por exemplo, é considerada a principal causa de cegueira reversível, pois pode ser corrigida com cirurgia. Já o glaucoma, tido como maior causador de cegueira irreversível, também pode e deve ser tratado precocemente para que não chegue ao ponto de impedir a visão.

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Dr. Daniel detalha que o tratamento para catarata é um procedimento cirúrgico chamado facectomia, onde é feito um implante de uma lente intraocular capaz de reverter a cegueira. “Com esses implantes, ainda conseguimos diminuir a dependência do óculos”, afirma o médico. Já a retinopatia diabética pode ser tratada com a técnica de fotocoagulação a laser, evitando assim a proliferação de vasos sanguíneos suscetíveis a hemorragias e o descolamento de retina.

O tratamento da DMRI, por sua vez, depende do tipo da doença, que pode ser “seca” ou “úmida”. Para o tipo seco ainda não há tratamento específico, mas complementos vitamínicos podem ajudar a retardar a evolução. Já no tipo úmido, a terapia consiste na infiltração (injeção) de remédios antiangiogênicos que conseguem “secar” membranas do olho, evitando hemorragias, edema (inchaço) e perda de visão.

O oftalmologista Dr. Daniel Kamlot lembra ainda que é importante fazer um check-up anual dos olhos. “O glaucoma, por exemplo, é silencioso. Ele acomete o campo visual com o tempo. A pessoa vai perdendo a visão e não percebe, então por isso a necessidade do diagnóstico precoce”, afirma.

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