Como é feito o toxicológico agora obrigatório para categorias A e B
Coleta é realizada em cabelos ou pelos corporais e detecta uso de substâncias nos últimos meses
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O exame toxicológico volta a ser obrigatório para quem vai tirar a primeira habilitação nas categorias A e B (condutores de motos e carros) após o Congresso Nacional derrubar, nesta quinta-feira (4), o veto que excluía a exigência. A decisão foi aprovada por ampla maioria: 421 votos a 10 na Câmara e unanimidade no Senado. A obrigatoriedade passa a valer assim que for publicada no Diário Oficial da União.
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A mudança ocorre na mesma semana em que o Contran aprovou novas regras para a obtenção da CNH, que incluem o fim da exigência de aulas obrigatórias em autoescolas, com o objetivo de desburocratizar o processo.
Como funciona o exame?
Segundo o Dr. Alex Galoro, líder do Comitê de Análises Clínicas da Abramed, o exame toxicológico é realizado a partir da coleta de cabelo ou pelos corporais, sempre em postos credenciados e com profissionais treinados.
A coleta pode ser feita em cabelos, com janela de detecção de 90 dias, ou em pelos do corpo, como braço, perna, tórax, axila ou púbis, nesses casos com janela de até 180 dias. O material é dividido em dois envelopes, A e B, lacrados na presença do doador e sempre retirados da mesma região do corpo.
No laboratório, apenas o envelope A é aberto inicialmente. Uma porção da amostra é separada e passa pelos processos de lavagem, pesagem, extração do material e análise no equipamento.
Se o resultado for negativo, o laudo é liberado ao motorista. Se der positivo, outra porção do envelope A é analisada em um teste confirmatório, repetindo todas as etapas. Nenhum resultado positivo é divulgado sem confirmação.
O envelope B só é aberto em situações de contraprova, quando o motorista contesta o laudo, ou por determinação judicial.
Antes da derrubada do veto, o exame toxicológico era obrigatório apenas para as categorias C, D e E, voltadas a condutores profissionais de caminhões, ônibus e vans.
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