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Comissão da Câmara aprova fim do exame psicológico periódico para policiais

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, na última segunda-feira, 23, o Projeto de Decreto Legislativo 466/24 que flexibiliza o acesso de agentes públicos a armamentos de uso restrito e extingue a exigência de avaliação psicológica

Maria Magnabosco (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Magnabosco (via Agência Estado)
Publicado em 25.06.2025, 17:34:00 Editado em 25.06.2025, 17:43:44
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A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, na última segunda-feira, 23, o Projeto de Decreto Legislativo 466/24 que flexibiliza o acesso de agentes públicos a armamentos de uso restrito e extingue a exigência de avaliação psicológica a cada três anos para que servidores mantenham o porte de arma.

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A proposta cancela trechos da Portaria Conjunta 1/24, editada pelo Exército e pela Polícia Federal, que estabelece regras para o acesso a armas e acessórios de segurança, além de exigir avaliação psicológica periódica dos agentes.

O deputado Marcos Pollon (PL-MS), autor do projeto, justificou que "a saúde mental dos policiais é um tema importante, mas não há evidências científicas que comprovem que esse intervalo tão curto de tempo seja necessário", conforme o texto.

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Além disso, o projeto também pretende flexibilizar o acesso de agentes de segurança pública a armamentos de uso restrito, como fuzis e carabinas, além de acessórios controlados pelo Exército, como miras com visão noturna ou termal e silenciadores (supressores de ruído).

"Impor restrições sem uma base técnica sólida sobre como isso impactará a segurança pública e a atuação dos policiais compromete a eficácia das operações de segurança e, potencialmente, coloca em risco a proteção da sociedade", diz a proposta.

O relator, deputado Delegado Caveira (PL-PA), apoiou as mudanças propostas. Ele argumentou que o governo federal tem promovido uma restrição progressiva do acesso lícito às armas de fogo, inclusive por profissionais que têm direito legal ao armamento, em razão das funções que exercem.

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"A portaria questionada introduz obstáculos que ultrapassam o poder regulamentar, especialmente ao proibir o uso de acessórios legítimos e ao impor obrigações excessivas de revalidação psicológica para servidores inativos", criticou.

A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

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