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Cinco pessoas morrem após fogo em casa de recuperação de dependentes

No local havia uma grande quantidade de fumaça densa, chamas altas que saiam pelo telhado e rápido alastramento das chamas pelos cômodos

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Cinco pessoas morrem após fogo em casa de recuperação de dependentes
AutorOutras 11 pessoas se intoxicaram e precisaram de atendimento médico. - Foto: CBMDF/Reprodução

Um incêndio em uma casa de recuperação de dependentes químicos no interior do Distrito Federal deixou cinco pessoas mortas na madrugada deste domingo (31). Outras 11 pessoas se intoxicaram e precisaram de atendimento médico.

?? LEIA MAIS: Incêndios geram transtornos à população da zona norte de Apucarana

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Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o local fica no Boqueirão, região de Paranoá. No local havia uma grande quantidade de fumaça densa, chamas altas que saiam pelo telhado e rápido alastramento das chamas pelos cômodos.

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O combate foi realizado com linhas de mangueira com espuma e as vítimas retiradas para receberem atendimento médico pelas unidades de resgate. 11 pessoas, de 21 e 55 anos, foram encaminhadas para hospitais próximos.

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Cinco corpos foram encontrados durante a eliminação dos últimos focos de incêndio. Todas as vítimas eram do sexo masculino e não foram identificadas até o momento.

As causas do incêndio ainda não foram esclarecidas, mas há a suspeita de que o local funcionava sem a emissão de alvará, conforme nota encaminhada pela Administração Regional do Paranoá ao Metrópoles. Leia:

“A Administração Regional do Paranoá não detém competência legal para conceder, de forma isolada, o alvará de funcionamento, nem para autorizar a operação definitiva de estabelecimentos. Ao órgão, cabe apenas o deferimento da viabilidade locacional, de forma que a continuidade do processo de autorização de funcionamento depende obrigatoriamente de vistorias e autorizações posteriores emitidas pelos demais órgãos competentes.

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A licença de localização da casa de recuperação foi deferida na quinta-feira (28/8). No entanto, essa licença não equivale ao alvará de funcionamento, sendo tão somente a primeira fase do processo. Ou seja, não se trata de documento apto a autorizar a prestação de serviço que estava sendo realizada no local.

Manifestamos nossa solidariedade às vítimas, familiares e a toda comunidade impactada pelo ocorrido, e nos colocamos à disposição dos órgãos competentes para colaborar no que estiver ao nosso alcance”

Por meio de nota, o Instituto Terapêutico Liberte-se lamentou o ocorrido. Leia:

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“Colocamo-nos inteiramente à disposição para colaborar com as investigações, fornecendo todas as informações necessárias para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e com a apuração rigorosa dos fatos”.

Com informações do SBT News e Metrópoles

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