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Cientistas criam app que reduz depressão, ansiedade e insônia

Batizada de “Conemo” (CONtrole EMOcional), a ferramenta visa ampliar o acesso da população ao tratamento

Da Redação

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O Conemo faz parte de um projeto conduzido por psicólogos, médicos, enfermeiros e pesquisadores com experiência em estudos semelhantes
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O Conemo faz parte de um projeto conduzido por psicólogos, médicos, enfermeiros e pesquisadores com experiência em estudos semelhantes
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2024, 10:24:27 Editado em 05.09.2024, 10:24:28
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Pesquisadores do Centro Nacional de Ciência e Inovação em Saúde Mental (CISM), que está sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e conta com apoio da FAPESP, desenvolveram um aplicativo para celular que tem como objetivo reduzir sintomas de depressão, ansiedade e insônia.

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Batizada de “Conemo” (CONtrole EMOcional), a ferramenta visa ampliar o acesso da população ao tratamento. O lançamento será amanhã (30/08), às 13 horas, no Centro Universitário Max Planck (UniMAX), na cidade de Indaiatuba (SP).

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Em um primeiro momento, o aplicativo será disponibilizado a pacientes atendidos por duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município: Campo Bonito e João Pioli. Futuramente, deverá ser estendido às demais UBS de Indaiatuba.

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo que embasa o aplicativo, além de melhorar o acesso ao tratamento para esses casos, espera-se que as terapias não guiadas oferecidas pelo Conemo reduzam a sobrecarga nas unidades básicas de saúde.

“Os transtornos mentais comuns, como depressão, ansiedade e insônia, provocam impacto grande na saúde, economia e qualidade de vida das pessoas e das comunidades. É impossível pensar em somente uma forma de cuidar quando falamos nessas questões”, ressalta a doutora Heloísa Garcia Claro Fernandes, docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e corresponsável pelo Conemo.

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Na avaliação de Fernandes, além do cuidado tradicional, do consultório, também são necessárias iniciativas que cheguem rapidamente às pessoas que estão em sofrimento na comunidade.

“A tecnologia alcança a muitos e nos ajuda a atingir de 70% a 80% das pessoas que estão nas comunidades em sofrimento e não chegam aos serviços de saúde para cuidar das questões de saúde mental”, afirma.

Como acessar o aplicativo

Os interessados, que sejam da área de abrangência das duas UBS, devem se dirigir à unidade para escanear o QRCode do Conemo. Em seguida, deverão preencher um formulário on-line e questionários que verificam se a pessoa está dentro dos parâmetros exigidos. Em caso positivo, imediatamente será disponibilizado um botão para baixar o app.

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Pacientes das unidades básicas de saúde também poderão ser indicados pelos profissionais para o uso da ferramenta. São pré-requisitos para o acesso: ter 18 anos ou mais; sintomas significativos de ansiedade, insônia ou depressão; não apresentar risco de suicídio moderadamente alto ou alto; e estar apto a ler as instruções do aplicativo por um smartphone ou tablet.

O aplicativo se baseia na ativação comportamental para pessoas acometidas por ansiedade, depressão e insônia a fim de auxiliá-las a diminuir esses sintomas. A ferramenta entrega uma intervenção de psicoterapia cognitivo-comportamental, com jornadas de sessões e vídeos voltados ao tratamento de cada um desses sintomas, e sugere atividades, dicas e estratégias que visam melhorar a saúde dos usuários.

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O Conemo faz parte de um projeto conduzido por psicólogos, médicos, enfermeiros e pesquisadores com experiência em estudos semelhantes. A equipe abordará os contextos de saúde e sociodemográfico dos pacientes e fará análises estatísticas, a partir de questionários, para avaliar a eficácia do tratamento, com foco na redução dos sintomas.

O grupo também coletará dados qualitativos, por meio de entrevistas, para compreender as barreiras e os facilitadores da intervenção. Depois de três meses, os usuários do app responderão novamente os questionários para que os pesquisadores analisem e identifiquem as evoluções depois do uso do aplicativo.

Equipes de saúde e psicólogos da própria rede de saúde também estão sendo treinados para incorporar o uso do app em sua prática de rotina.

* Com informações do CISM.

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