Chihuahua desmaia após consumir cocaína e é levado para a emergência
Diferente da reação mais comum em humanos, marcada por euforia e agitação, o cão sofreu uma desaceleração cardíaca inesperada

Um chihuahua de 2 anos precisou ser levado às pressas ao atendimento veterinário depois de ingerir quase 100 miligramas de cocaína. O animal apresentou sintomas graves, como desmaio, falta de coordenação visual e a língua projetada para fora. O episódio reforça o alerta sobre os riscos da exposição acidental de pets a drogas ilícitas.
Diferente da reação mais comum em humanos, marcada por euforia e agitação, o cão sofreu uma desaceleração cardíaca inesperada. Exames de urina confirmaram a presença de cocaína, metabólitos da droga e até traços de fentanil, substância altamente perigosa e muitas vezes misturada a entorpecentes.
Os tutores afirmaram não manter drogas em casa, e foi levantada a hipótese de que o animal tenha tido contato com o material em outro ambiente, possivelmente na casa de um amigo. A suspeita é de que ele tenha inalado ou ingerido cerca de 96 miligramas da substância.
O caso foi descrito em um artigo publicado na revista científica Frontiers in Veterinary Science.
O chihuahua só sobreviveu após receber doses elevadas de atropina e epinefrina. Para prevenir novos episódios, os especialistas recomendaram que o cão passe a usar focinheira do tipo cesta, já que vive ao ar livre e tem o hábito de fuçar o que encontra no chão.
O cardiologista veterinário Jake Johnson, autor principal do estudo, destacou que o episódio evidencia a necessidade de transparência por parte dos tutores ao relatar possíveis exposições dos animais.
“Esse medo atrapalha o compartilhamento de informações que podem salvar vidas”, explicou Jake, afirmando que muitos tutores em geral, tem um certo receio em relatar a exposição de drogas pelo medo do julgamento.
Ele também lembrou que cães são extremamente curiosos, o que aumenta o risco de acidentes. Por isso, recomenda que os tutores mantenham os pets sempre na guia, ensinem comandos de obediência como “solta” e “larga” e redobrem a atenção durante os passeios.
“Se você suspeitar de qualquer exposição ou notar que seu cachorro não está se comportando normalmente, procure ajuda veterinária imediatamente. A intervenção rápida pode salvar vidas”, concluiu o especialista.
Informações: Metrópoles
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