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Cerveja sem álcool para menores; saiba os riscos

No Brasil, pesquisas apontam que 26,8% dos jovens com idades entre 15 e 19 anos relataram consumo de álcool no último ano

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Cerveja sem álcool para menores; saiba os riscos
AutorBebidas não alcoólicas podem conter uma quantidade pequena de álcool, diz Sanjay Gupta - Foto: Foto por Pixabay

De acordo Sanjay Gupta, correspondente médico da CNN internacional, o problema em oferecer essas bebidas às crianças não está na saúde imediata, mas sim que elas podem enxergar como se fosse uma “porta de entrada” pra o uso do álcool.

Parte do apelo é que as bebidas têm o mesmo gosto, a mesma aparência e o mesmo cheiro que as bebidas alcoólicas. É uma experiência similar. Mas, como resultado, também pode dar às crianças a chance de ‘praticar beber'”, explicou o médico. “Isto poderia criar uma cultura de beber em uma idade muito nova”.

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A utilização de álcool entre adolescentes está intimamente ligada a uma série de consequências negativas, como mortes violentas, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado e comprometimento no desenvolvimento das habilidades cogitavas e emocionais dos jovens. O consumo de álcool provoca alterações neuroquímicas que afetam a memória, a capacidade de aprendizado e o controle de impulsos.

No Brasil, pesquisas apontam que 26,8% dos jovens com idades entre 15 e 19 anos relataram consumo de álcool no último ano

A produção de versões livres de álcool de bebidas que normalmente contêm álcool não é direcionada a crianças, nem é aconselhada pelas empresas fabricantes para este público. Esse movimento tem se fortalecido entre os consumidores adultos que buscam um estilo de vida mais saudável, optando por evitar bebidas alcoólicas. Também é uma alternativa para aqueles que, por motivos pessoais, decidiram parar de consumir álcool, mas ainda desejam desfrutar do sabor das cervejas, minimizando a falta que sentem do gosto.

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As bebidas sem álcool vem conquistando espaço na mesa dos brasileiros e do mundo inteiro. Atualmente, o segmento movimenta mais de US$ 10 bilhões, segundo dados da Worldwide Beer Alliance.

Pesquisas realizadas no Japão, onde legalmente é possível beber álcool somente após os 20 anos – mostrou que entre 20% e 30% dos estudantes do ensino fundamental, médio e superior consomem bebidas não alcoólicas. Estes jovens também demonstraram maior interesse em beber álcool do que os outros.

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Sanjay Gupta destacou que que bebidas não alcoólicas podem conter uma quantidade pequena de álcool: “Então, se você está tentando ficar em abstinência absoluta, é bom ler os rótulos”.

No Brasil, a lei destaca que somente produtos com índice de 0,5% de álcool podem ser catalogados como não alcoólicos. Essa quantidade, é similar a de alimentos feitos através da fermentação, como pães, molho de soja entre outros.

Esse movimento é uma coisa boa do ponto de vista da saúde, já que cada vez mais pessoas querem evitar beber álcool. Mas é importante ter todas as informações para fazer isso do melhor jeito possível”, acrescentou Gupta.

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Com informações CNN

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