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"OBEDIÊNCIA"

Cardeal italiano condenado por fraude renuncia à presença no conclave

Giovanni Angelo Becciu havia sido demitido pelo papa Francisco após acusações de fraude financeira

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Cardeal italiano condenado por fraude renuncia à presença no conclave
Autor Cardeal italiano Giovanni Angelo Becciu - Foto: Reprodução/Vatican Media

O cardeal Giovanni Angelo Becciu não participará do Conclave para a eleição do novo Papa, que terá início na tarde da próxima quarta-feira, dia 7 de maio. A informação foi anunciada pelo Vaticano, na manhã desta terça-feira (29). O cardeal italiano foi demitido pelo papa Francisco após acusações de fraude financeira.

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Becciu divulgou uma declaração afirmando que tomou a decisão em obediência à vontade de Francisco e reforçou sua inocência. "Tendo em mente o bem da Igreja, que servi e continuarei a servir com fidelidade e amor, bem como contribuir à comunhão e à serenidade do Conclave, decidi obedecer, como sempre fiz, à vontade do Papa Francisco de não entrar em Conclave, permanecendo convencido de minha inocência", diz a nota.

Em setembro de 2020, Francisco demitiu o cardeal Angelo Becciu de seu cargo no Dicastério das Causas dos Santos e retirou seus direitos como cardeal, após surgirem suspeitas de envolvimento em operações financeiras irregulares. A decisão foi tomada pessoalmente pelo Papa.

Becciu foi acusado de desvio e má gestão de fundos da Secretaria de Estado do Vaticano, incluindo investimentos financeiros obscuros e uso indevido de recursos da Igreja.

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Em dezembro de 2023, o cardeal foi condenado a cinco anos e meio de prisão pelo tribunal do Vaticano, tornando-se o mais alto representante da Igreja Católica já julgado e condenado por crimes financeiros pelo próprio Vaticano.

Angelo Becciu sempre negou as acusações, alegando que suas ações foram autorizadas dentro das normas da Santa Sé e motivadas por interesses legítimos da Igreja. Ele também afirmou que os fundos enviados a projetos ligados à sua família tinham fins humanitários e não envolviam enriquecimento pessoal. Sua defesa sustentou que não houve dolo nem má-fé em suas decisões financeiras.

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