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Cabeleireira presa por pichar estátua da Justiça pede perdão em vídeo

Débora Rodrigues dos Santos alegou durante interrogatório que não fazia ideia do valor financeiro e simbólico do monumento

Da Redação

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Débora Rodrigues dos Santos permanece presa deste março de 2023
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Débora Rodrigues dos Santos permanece presa deste março de 2023
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.03.2025, 14:48:55 Editado em 27.03.2025, 14:48:57
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A cabeleireira presa por pichar a estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos de 8 de janeiro de 2023, pediu perdão em vídeo divulgado nas redes sociais. Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, disse em interrogatório que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico” do monumento. No dia da tentativa de golpe, ela escreveu “Perdeu, mané” na estrutura.

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- LEIA MAIS: Crimes de 8/1 'foram gravíssimos, não foi um passeio no parque', diz Moraes

À Justiça Débora classificou a própria ação como “ilegal” e reconheceu que “feriu” o Estado Democrático de Direito. A fala foi feita em depoimento concedido em novembro de 2024, que teve o sigilo derrubado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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Débora está presa desde março de 2023, acusada pela Procuradoria-Geral da República de ter aderido ao movimento golpista para impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu queria dizer que não foi premeditado. Sou cidadã de bem. Quando eu me deparei lá em Brasília, no movimento, eu não fazia a ideia do bem financeiro e do bem simbólico daquela estátua. Quando eu estava lá, já tinha uma pessoa fazendo a pichação. Faltou talvez um pouco de malícia da minha parte. Porque ele começou a escrita e falou assim: ‘Eu tenho a letra muito feia, moça, você pode me ajudar a escrever?’ E aí eu continuei fazendo a escrita da frase dita pelo ministro Barroso”, explicou Débora.

Ela afirma que não participou da destruição dos prédios públicos. “Estava tirando fotos. Achei os prédios muito bonitos. Apareceu esse indivíduo, que nunca vi na vida, falando para mim e caí”.

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A cabeleireira é baiana mas estava morando em Paulínia, interior de São Paulo, de onde viajou para Brasília em 7 de janeiro e permaneceu no Quartel-General do Exército. No no dia seguinte, foi à Praça dos Três Poderes, onde pichou a estátua com batom vermelho e comemorou o ato diante da multidão.

14 ANOS DE PRISÃO

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O ministro do STF Alexandre de Moraes votou para condenar Débora a 14 anos de prisão. Ele foi acompanhado pelo ministro Flávio Dino. O voto de Moraes, relator do caso, foi o primeiro na ação penal que começou a ser julgada na última sexta-feira (21), na Primeira Turma.

O voto precisa ser referendado pelos demais ministros, que têm até as 23h59 de sexta-feira (28) para inserir seus posicionamentos no plenário virtual.

Assista ao vídeo:

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