MAIS LIDAS
VER TODOS

Buraco coronal

Buraco 62 vezes maior do que a Terra se abre no sol

A enorme fenda — chamada de buraco coronal — está expelindo ventos solares rápidos em direção à Terra, com mais de 500 km/segundo

Da Redação

·
Isso pode desencadear tempestades geomagnéticas
Icone Camera Foto por NASA/SDO
Isso pode desencadear tempestades geomagnéticas
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.01.2025, 17:51:35 Editado em 30.01.2025, 17:52:53
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade
continua após publicidade

Um buraco de aproximadamente 800 mil quilômetros de largura, equivalente a 62 vezes o tamanho da Terra, foi identificado na superfície do sol. As imagens surpreendentes foram registradas pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) da Nasa, nessa quarta-feira (29/1).

De acordo com cientistas, a enorme fenda — chamada de buraco coronal — está expelindo ventos solares rápidos em direção à Terra, com mais de 500 km/segundo. É esperado que eles cheguem ao planeta até esta sexta-feira (31/1), causando uma tempestade geomagnética de baixa intensidade (nível G1).

continua após publicidade

Um buraco coronal é uma região na atmosfera externa do sol (a coroa) onde o campo magnético solar se abre, permitindo que o vento composto por um fluxo contínuo de prótons e elétrons escape mais facilmente para o espaço.

Nas imagens ultravioleta, essas fendas parecem mais escuras porque os gases quentes que deveriam estar presos dentro dos campos magnéticos do sol estão fluindo para o espaço.

- LEIA MAIS: O fim de tudo? Nasa anuncia fim do sol e a extinção da vida na Terra

continua após publicidade

Quando a atividade solar é direcionada para a Terra, ela pode desencadear tempestades geomagnéticas com potencial para interromper as operações de satélite, redes de energia, sistemas de navegação e comunicações de rádio.

Embora essas tempestades não sejam severas, elas também podem intensificar as exibições de auroras boreais, criando luzes vibrantes em latitudes mais altas do norte e sul do planeta.

continua após publicidade

“Quando um buraco coronal gira em direção ao centro do Sol (diretamente voltado para a Terra), a velocidade elevada inicia sua jornada em direção ao nosso planeta”, afirmou o cientista Shawn Dahl, coordenador do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, em comunicado.

Ao contrário das erupções solares, que duram pouco, os buracos coronais podem persistir por semanas ou até meses, girando com o sol.

“Um grande buraco na atmosfera do sol está diretamente voltado para a Terra e soprando uma corrente de vento solar em nossa direção. Tempo estimado de chegada: 31 de janeiro ou 1º de fevereiro. Pequenas tempestades geomagnéticas de classe G1 são possíveis quando o material gasoso atinge a Terra”, afirmam os cientistas do site especializado SpaceWeather.com.

Com informações dos sites CGN e Metrópoles.

GoogleNews

Siga o TNOnline no Google News

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "Buraco 62 vezes maior do que a Terra se abre no sol"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!