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Brasileira morre na Alemanha após vazamento de gás em casa

Pernambucana de 41 anos deixa dois filhos; família tenta repatriar o corpo

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Brasileira morre na Alemanha após vazamento de gás em casa
Autor A mulher morreu em decorrência de um vazamento de gás - Foto: Reprodução/WhatsApp

Uma brasileira morreu na Alemanha após um vazamento de gás na residência onde morava, na cidade de Cölbe. A pernambucana Luciana Soares da Silva, de 41 anos, inalou o gás liberado por um aquecedor durante a madrugada da última segunda-feira (15). Ela deixa dois filhos, um menino de 8 anos e uma bebê de apenas 2 meses. A família agora tenta repatriar o corpo e resolver a situação da guarda das crianças.

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Segundo familiares, Luciana estava no térreo do imóvel no momento do vazamento. O marido, que é alemão, e os dois filhos dormiam no primeiro andar da casa. Todos foram socorridos e levados a um hospital, receberam atendimento médico e tiveram alta, exceto Luciana, que não resistiu.

A filha mais velha da vítima, Larissa Kevlyn Sares da Silva, contou que a família começou a desconfiar de que algo havia acontecido quando Luciana parou de responder mensagens e ligações. “Minha mãe falava comigo todos os dias. Quando ela não respondeu no domingo à noite e nem na segunda-feira, minha avó estranhou. A confirmação da morte veio só na terça-feira”, relatou.

Luciana havia se mudado definitivamente para a Alemanha em janeiro deste ano, após conseguir o visto e autorização para matricular o filho mais velho em uma escola local. Antes disso, ela costumava passar períodos de até três meses no país.

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Após a confirmação da morte, os familiares entraram em contato com o Consulado Geral do Brasil em Frankfurt em busca de informações sobre o corpo e sobre a situação das crianças. De acordo com Larissa, o filho mais velho de Luciana foi encaminhado para um abrigo temporário, já que não há, no momento, um responsável legal no país.

A situação da bebê de dois meses é ainda mais delicada. A criança ainda não foi registrada pelo pai alemão, o que dificulta a definição da guarda. “A gente não sabe onde exatamente eles estão, quem está cuidando deles. Isso tem sido angustiante”, afirmou Larissa.

O marido de Luciana também foi hospitalizado após o vazamento e passou um período na UTI. Somente depois de sair do estado grave ele conseguiu manter contato com a família no Brasil e confirmar que as crianças estavam vivas.

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Luta pela repatriação

Além da preocupação com os filhos, os familiares enfrentam dificuldades financeiras para trazer o corpo de Luciana ao Brasil. O custo da repatriação pode chegar a R$ 100 mil, valor considerado inviável para a família.

Segundo especialistas, o processo exige uma série de documentos, como certidão de óbito, laudo médico com a causa da morte, autorização sanitária e liberações oficiais das autoridades locais e brasileiras. Embora o consulado ofereça orientação, os custos, em regra, ficam sob responsabilidade da família.

Em nota, o Consulado Geral do Brasil em Frankfurt informou que está em contato com as autoridades alemãs e acompanhando o caso, tanto em relação à repatriação do corpo quanto à situação das crianças brasileiras envolvidas. O órgão ressaltou, porém, que a guarda provisória e a investigação das circunstâncias da morte competem exclusivamente às autoridades alemãs.

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Ainda abalada, Larissa tenta encontrar algum conforto diante da tragédia: “O que me consola é pensar que minha mãe morreu dormindo, que ela não sentiu dor. Mas é muito difícil lidar com tudo isso ao mesmo tempo”, desabafou.

Enquanto aguardam respostas das autoridades alemãs, familiares e amigos se mobilizam para arrecadar recursos e viabilizar tanto a viagem de parentes à Alemanha quanto o retorno do corpo de Luciana ao Brasil.


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