O Brasil atingiu sua menor taxa de fecundidade já registrada: 1,55 filho por mulher, segundo o Censo 2022 do IBGE. Em 2010, era 1,9 e, em 1960, 6,28. O índice atual está abaixo do nível de reposição populacional (2,1), o que indica possível redução no tamanho da população a longo prazo.
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As brasileiras agora têm menos filhos do que americanas (1,7) e francesas (1,8), e estão postergando a maternidade. A maior parte dos nascimentos passou da faixa dos 20 aos 24 anos (em 2010) para os 25 aos 29 anos (em 2022). Houve queda na fecundidade entre adolescentes e aumento entre mulheres de 30 a 34 anos. O levantamento também mostra que quanto maior a escolaridade, menor o número de filhos.
Outro dado relevante do Censo é o aumento de imigrantes vivendo no país: o número subiu 70% em 12 anos, com destaque para os venezuelanos. Pela primeira vez, os portugueses deixaram de liderar o ranking de estrangeiros no Brasil.
Em relação à migração interna, cerca de 29 milhões de brasileiros vivem fora do estado onde nasceram. Santa Catarina teve o maior saldo migratório, ultrapassando São Paulo e Goiás. Goiás, Minas, Mato Grosso e Paraná também ganharam moradores, enquanto Rio de Janeiro, Maranhão, Distrito Federal, Pará e São Paulo registraram perdas populacionais.
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