Boate Kiss: defesa de condenados busca reduzir pena ou novo júri
O recurso de apelação analisa o mérito do processo e pode resultar em três desfechos

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) analisa, nesta terça-feira (26), os recursos apresentados pelas defesas dos quatro condenados pelo incêndio da Boate Kiss: os sócios Elissandro Callegaro Spohr (Kiko) e Mauro Londero Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o ajudante da banda, Luciano Bonilha Leão.
O recurso de apelação analisa o mérito do processo e pode resultar em três desfechos: a realização de um novo júri, a manutenção da decisão dos jurados de dezembro de 2021 ou a revisão das penas aplicadas.
Penas atuais dos condenados no caso da Boate Kiss:
• Elissandro Callegaro Spohr (sócio): 22 anos e 6 meses
• Mauro Londero Hoffmann (sócio): 19 anos e 6 meses
• Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista): 18 anos
• Luciano Bonilha Leão (ajudante da banda): 18 anos
A sessão começou às 9h e está sendo conduzida pela 1ª Câmara Criminal Especial. Cada defesa tem 15 minutos para apresentar sua sustentação oral, e a previsão é de que os trabalhos se estendam até o fim da tarde.
Relembre o acidente:
O incêndio na Boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria (RS). A tragédia deixou 242 mortos e 636 feridos. O fogo teria começado após o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, acionar um artefato pirotécnico durante o show. As chamas atingiram uma espuma que revestia o teto do palco, liberando uma fumaça tóxica que provocou a morte da maioria das vítimas por asfixia. Sem saídas de emergência, muitos frequentadores ficaram presos entre o fogo e a fumaça.
Informações: Metrópoles
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