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SUPERDOTAÇÃO

Bailarino brasileiro superdotado ganha bolsa de R$ 700 mil nos EUA

Vithor ganhou bolsa de estudos na Universidade de Oklahoma, reconhecida pela excelência em Dança

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Vithor concluiu a graduação em Biomedicina e está prestes a se formar como bailarino pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.
Icone Camera Foto por Redes Sociais
Vithor concluiu a graduação em Biomedicina e está prestes a se formar como bailarino pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.
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Adiantado na escola, Vithor Ricardo Languardia, de 20 anos, sempre viveu em outro ritmo. Diagnosticado ainda na infância com superdotação e dislexia, o jovem cresceu em Uberaba (MG), sabendo de sua condição. Sempre “curioso e dedicado”, como o descreve a mãe, Fernanda Languardia, de 45 anos, Vithor correu — ou melhor, dançou — atrás dos seus sonhos.

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E em junho de 2025, conquistou. Morando atualmente em Joinville (SC), o bailarino foi aprovado com bolsa integral para estudar Dança na Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. O benefício, equivalente a cerca de R$ 700 mil, cobre parte dos custos da nova formação acadêmica.

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A Universidade de Oklahoma é reconhecida pela excelência em Dança e oferece bolsas integrais para estudantes com alto desempenho acadêmico e artístico. A seleção inclui análise de portfólio, histórico escolar, proficiência em inglês e entrevistas.

Antes disso, Vithor concluiu a graduação em Biomedicina e está prestes a se formar como bailarino pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

“Eu vim para Joinville há 9 anos e eu nem imaginava todo esse mundo da dança, mas a partir do momento que eu entrei, eu pensei ‘tá, é isso o que eu quero da vida’, e depois de 8 anos de formação na escola [de balé] Bolshoi, eu recebi essa notícia”, disse Vithor à TV Integração.

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Diagnóstico precoce

Desde os primeiros anos, Vithor demonstrava habilidades avançadas. Aprendeu a ler sozinho aos três anos e, aos seis, foi diagnosticado com dislexia e superdotação. Com dificuldades de adaptação, a família buscou instituições em Uberaba que pudessem atender às necessidades específicas do menino.

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Segundo o psicólogo Cláudio Lima, o caso de Vithor é conhecido como “dupla excepcionalidade”, quando há desafios com a linguagem escrita, mas também uma capacidade cognitiva acima da média.

“Quando falamos em superdotação, não estamos necessariamente falando de genialidade, mas de pessoas que apresentam um funcionamento cerebral diferenciado. A neurociência mostra que eles têm conexões mais rápidas e eficientes”, explicou o psicólogo.

Vithor relata que, por muito tempo, teve dificuldade em aceitar suas características e “não queria acreditar que era diferente”. Até os nove anos, enfrentava sérios problemas de aprendizado, mas anos depois, o cenário se inverteu e ele foi reclassificado duas vezes, concluindo o ensino médio aos 15 anos.

Segundo Cláudio Lima, a superdotação precisa de estímulo e apoio.

“Se o paciente acredita que a dislexia é um limite, pode desenvolver ansiedade. Mas, se compreende que sua forma de aprender é diferente, transforma o desafio em resiliência. Quando há suporte, a dislexia não anula a superdotação — pode se tornar combustível", afirmou o psicólogo.

As informações são do g1

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