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Ataques a ônibus em SP: Polícia descarta ação de facções e identifica adolescentes envolvidos

A Polícia Civil de São Paulo identificou a participação de adolescentes em alguns atos de vandalismo contra ônibus que ocorreram na cidade de São Paulo nas últimas semanas. O perfil dos suspeitos, aliado ao padrão dos ataques - em geral as pedras são ati

Gonçalo Junior (via Agência Estado)

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Escrito por Gonçalo Junior (via Agência Estado)
Publicado em 03.07.2025, 13:15:00 Editado em 03.07.2025, 13:26:30
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A Polícia Civil de São Paulo identificou a participação de adolescentes em alguns atos de vandalismo contra ônibus que ocorreram na cidade de São Paulo nas últimas semanas.

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O perfil dos suspeitos, aliado ao padrão dos ataques - em geral as pedras são atiradas na parte traseira e no lado esquerdo dos coletivos -, leva a polícia a trabalhar neste momento com a hipótese de que os ataques são organizados por grupos pela internet.

"Nós identificamos a presença de pessoas de feição jovial em alguns ataques", afirmou Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 3, em São Paulo.

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Neste momento das investigações, ainda prematuras, está descartada a possível autoria de facções criminosas. "De maneira geral, os ataques do crime organizado trazem um propósito definido", diz Sayeg.

De acordo com os investigadores, já foram registrados 180 ataques de depredação contra o transporte coletivo, 60% deles na zona sul. Já as empresas de ônibus contabilizaram 235 ataques.

A divergência de dados se refere à ausência do registro dos boletins de ocorrência após alguns ataques, de acordo com o delegado Fernando Santiago, titular da 4ª Delegacia de Crimes contra o Patrimônio.

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Ação especial contra as depredações

Diante dos ataques, a Polícia Militar decidiu criar uma operação especial de policiamento do transporte coletivo, com cerca de 3600 viaturas e 7800 agentes. A polícia também prepara ações veladas, com agentes infiltrados nos coletivos, para tentar prisões em flagrante.

A situação foi denunciada pela SPURBANUSS nesta terça-feira, 1º, após a entidade levantar o número de casos e enviar ofícios às Secretarias de Estado da Segurança Pública e de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo solicitando "providências para coibir os ataques que estão ocorrendo aos ônibus urbanos, desde meados de junho passado".

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