A aposentada Marise Teixeira de Araújo Amorim, de 66 anos, sempre prezou por manter as unhas bem cuidadas. No entanto, em fevereiro deste ano, uma infecção grave no polegar direito mudou drasticamente sua rotina.
Desde então, a moradora de Goiânia (GO) enfrenta uma longa jornada de cuidados para conter a infecção e recuperar a mobilidade da mão. Já passou por quatro cirurgias, e uma quinta está prevista. Além disso, soma mais de 70 sessões de fisioterapia até o momento.
“É um processo muito lento e ainda corri um grande risco de ter de amputar o dedo”, afirmou.
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Os primeiros sinais de que algo estava errado surgiram poucas horas após o atendimento. Marise começou a sentir fortes dores no dedo depois de fazer as unhas em um salão que visitava pela primeira vez. Segundo ela, a manicure utilizou seus próprios instrumentos de trabalho, e Marise ainda chegou a alertá-la para ter cuidado ao mexer na cutícula.
Mesmo sem removê-la, porém, a manicure acabou descolando um pedaço da unha ao usar a lixa, o que causou um pequeno ferimento. “Não percebi na hora, só quando ela foi tirar o excesso de esmalte com acetona e ardeu no local que machucou”, lembrou.
Ainda no mesmo dia, a dor começou a se intensificar. Mesmo com o uso de analgésicos, o incômodo aumentou a ponto de quase provocar um desmaio naquela noite. O dedo inchava rapidamente, e Marise decidiu buscar atendimento médico já na manhã seguinte.
No primeiro atendimento, ela foi medicada com antibióticos, anti-inflamatórios e até medicação intramuscular para aliviar a dor. Ainda assim, a infecção continuou avançando, exigindo o uso de medicamentos mais potentes para tentar conter o quadro.
“Fui embora do hospital e continuei tomando as medicações. No entanto, o dedo inchou ainda mais”, lembra. No segundo dia de visita ao médico, foi recomendada a avaliação de um angiologista, que apontou a necessidade urgente de cirurgia. Cinco dias depois de fazer a unha, ela estava fazendo a operação.
Após a primeira cirurgia, que removeu o tecido comprometido, o caso passou a ser acompanhado por um ortopedista especializado em mãos, com o objetivo de preservar a funcionalidade do dedo e conter os danos causados pela infecção.
Desde então, Marise já foi submetida a quatro cirurgias, e uma quinta está prevista para agosto. Para reconstruir a área afetada, foi necessário realizar enxertos utilizando parte do dedão do pé na mão direita.
“Os sintomas referentes à infecção inicial passaram, agora os outros são consequências dos procedimentos. Ainda estou recuperando a sensibilidade, a mobilidade, e ainda sinto dor, meu dedo ainda incha. São complicações”, lamentou.

Informações: Metrópoles
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