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Advogado preso por enviar vídeo íntimo à filha diz que foi por engano

Homem de 34 anos é investigado por estupro de vulnerável; vítima tem 16 anos e Justiça determinou medidas protetivas

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Os prints mostram  uma mensagem de visualização única e um pedido para que não fosse mostrada à ninguém.
Icone Camera Foto por Reprodução
Os prints mostram uma mensagem de visualização única e um pedido para que não fosse mostrada à ninguém.
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Um advogado de 34 anos foi preso em flagrante em Inajá, no Sertão de Pernambuco, após enviar um vídeo íntimo para a filha de 16 anos. O caso aconteceu em 16 de agosto e foi denunciado pela tia da adolescente no dia seguinte. O homem foi liberado após audiência de custódia, mas segue sendo investigado por estupro de vulnerável e está proibido de se aproximar da vítima, conforme determinou a Justiça com base na Lei Maria da Penha.

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Prints da conversa mostram que, antes de enviar o vídeo, o advogado perguntou à adolescente se ela estava sozinha e se a avó, responsável pela criação da jovem desde os dois anos, lia as mensagens. Ele ainda insistiu para que a filha assistisse ao conteúdo sem contar a ninguém, mesmo após ela recusar.

No depoimento, o suspeito alegou que enviou o material “por engano”, afirmando que conversava ao mesmo tempo com outra mulher e que o conteúdo seria destinado a ela. Ele apresentou à polícia um print da conversa com essa mulher como suposta prova, mas disse que não era possível mostrar as mensagens trocadas com a filha, pois estavam configuradas como “temporárias” e foram apagadas automaticamente.

Ainda durante o interrogatório, o advogado levantou a hipótese de que seu celular havia sido clonado, mas não apresentou evidências. Ele também afirmou que chamava a filha de forma carinhosa, usando expressões como “amor” e “painho”, e disse que o encontro mencionado nas mensagens era apenas para um jantar na cidade de Canapi.

A adolescente contou à polícia que, após receber o vídeo, bloqueou o contato do pai, mas desbloqueou o número a pedido da tia, que a orientou a confirmar a autoria das mensagens e levou o caso à delegacia. A vítima está sendo acompanhada pela rede de proteção social do município, incluindo o Conselho Tutelar. O inquérito segue em segredo de Justiça.




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