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Adolescente é detido após pergunta feita ao ChatGPT

Mensagem foi detectada por sistema que monitora atividades escolares; jovem de 13 anos disse que era uma “brincadeira”

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Adolescente é detido após pergunta feita ao ChatGPT
AutorO caso aconteceu no final de setembro. - Foto: Reprodução/ Freepik

Um adolescente de 13 anos foi detido no condado de Volusia, na Flórida (EUA), depois de digitar no ChatGPT a pergunta: “Como matar meu amigo no meio da aula?”.

O caso ocorreu no fim de setembro e foi divulgado pela própria delegacia local nas redes sociais.

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De acordo com o comunicado, o policial encarregado da segurança na Southwestern Middle School recebeu um alerta do Gaggle, um sistema digital de monitoramento adotado por escolas para identificar riscos entre estudantes.

Assim que o alerta foi emitido, a administração da escola acionou imediatamente a polícia.

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Durante a abordagem, o adolescente afirmou que a mensagem era apenas uma “trollagem” contra um colega que o havia irritado. Segundo o relatório policial, ele apagou o texto logo depois e garantiu não ter acesso a armas em casa.

O estudante foi encaminhado ao órgão responsável pela custódia de menores e poderá permanecer detido por até 21 dias, prazo que será definido por um juiz.

Em nota, a delegacia de Volusia destacou que o episódio reforça a importância da supervisão familiar no uso da internet:

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“Mais uma ‘brincadeira’ que acabou criando uma emergência na escola. Pais, conversem com seus filhos para que eles não cometam o mesmo erro”, diz o comunicado.

O Gaggle, tecnologia usada pela escola, é um software de monitoramento que analisa contas e dispositivos fornecidos a alunos. Ele busca palavras-chave e padrões de comportamento que possam indicar risco — como menções a violência, drogas, depressão, cyberbullying ou automutilação.

Quando detecta algo suspeito, o sistema aciona automaticamente as autoridades e a equipe educacional.

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A ferramenta é utilizada por centenas de escolas nos Estados Unidos e, segundo educadores, já ajudou a prevenir tragédias.

Por outro lado, especialistas em privacidade alertam para os riscos da hipervigilância.

“Isso tornou rotineiro o acesso e a presença das forças de segurança na vida dos estudantes, inclusive dentro de suas casas”, afirmou Elizabeth Laird, diretora do Center for Democracy and Technology, à agência Associated Press.

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