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Culto há mais de 800 horas em igreja na Holanda visa evitar deportação de família evangélica

A igreja holandesa de Betel, situada em Haia, na Holanda, protagoniza uma situação inusitada e muito peculiar. Seus fiéis evangélicos rezam por um mês e cinco dias, sem interrupção, para evitar a deportação de uma família armênia. A polícia não pode entra

Da Redação

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Interior da igreja de Haia em que uma família armênia é protegida da deportação - Foto: Reprodução/El País
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Interior da igreja de Haia em que uma família armênia é protegida da deportação - Foto: Reprodução/El País
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.12.2018, 08:52:00 Editado em 01.12.2018, 09:17:57
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A igreja holandesa de Betel, situada em Haia, na Holanda, protagoniza uma situação inusitada e muito peculiar. Seus fiéis evangélicos rezam por um mês e cinco dias, sem interrupção, para evitar a deportação de uma família armênia. A polícia não pode entrar em um templo durante os serviços religiosos porque 300 pastores de todo o país se revezam para impedir a prisão de Sasun e Anousche Tamrazyan e seus três filhos.

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Sasun relata ter fugido de sua terra ao ser ameaçado de morte por questões políticas. A família está na Holanda há nove anos. Agora, recebeu a ordem do governo para voltar, porque a Armênia é considerada um país seguro pelo governo holandês. A família evangélica, no entanto, não acredita nisso.

Eles tentaram permanecer no País, reivindicando uma anistia para menores refugiados, decretada em situações excepcionais pelas autoridades. Se isso for alcançado, os pais também se beneficiarão e seus problemas terão sido resolvidos. O governo holandês, entretanto, não parece disposto a fazer isso.

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 ' Sem direito'
"O futuro da família Tamrazyan não está na Holanda. Concluiu-se que eles não têm o direito de serem protegidos", afirmou Mark Harbers, secretário de Estado do Asilo e Migração.

O caso é complexo para o político holandês, liberal de direita. Em setembro, ele disse o mesmo sobre Lili e Howick, também irmãos armênios de 12 e 13 anos, que há 10 anos moram na Holanda. O político primeiro ordenou a sua expulsão, alegando que a Armênia lhes ofereceria segurança, mas, em meio a grande comoção social, acabou por anistiá-los. 

Os Tamrazyan gostariam de tratamento similar para seus filhos, Hayarpi, de 21 anos, Warduhi, de 19, e Seryan, de 15 . Desde então, no entanto, Harbers mudou sua maneira de avaliar a situação.

Fonte: Isabel Ferrer, El País

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