A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não há mais bloqueio total ou parcial nas rodovias federais; existem cerca de 500 pontos de aglomeração que estão se tornando menores.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Renato Dias, confirmou há pouco, em entrevista, que os policiais rodoviários estão ajudando a identificar "as falsas lideranças" que estariam ameaçando, em alguns dos pontos de concentração, os caminhoneiros que querem voltar ao trabalho.
Segundo o diretor-geral, os policiais, que atuam em determinadas BRs, conhecem os caminhoneiros e as lideranças daquela região. Renato Dias disse que o serviço reservado da PRF está acompanhando a ação das "falsas lideranças", e as forças de segurança, aliadas às Forças Armadas, irão garantir a lei e a ordem, se houver situações críticas em algum ponto.
Renato Dias informou, entretanto, que até o momento não houve qualquer situação que exigisse emprego de força e que a PRF, juntamente com o Exército, está nos pontos de aglomeração para oferecer escolta a todos os caminhoneiros que queiram se deslocar – independentemente de transportarem cargas sensíveis.
Temer confiante
O presidente Michel Temer disse ter “absoluta convicção” de que a paralisação dos caminhoneiros terminará até amanhã (29). A declaração do presidente se dá após o acordo anunciado ontem (27) entre o governo e um grupo de representantes da categoria.
“Tenho absoluta convicção de que entre hoje e amanhã todos nós, irmanados, e aqueles que estão na chamada greve, já recomendada pelos seus líderes como devendo cessar; tenho certeza que tudo isto trará muita tranquilidade”. Temer falou durante a posse do novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca. O cargo estava vago desde o início de abril, quando Moreira Franco deixou a pasta para assumir o Ministério de Minas e Energia.
O acordo firmando ontem entre governo e representantes dos caminhoneiros prevê, entre outras coisas, congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro e eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país. Este segundo item seria negociado com os estados, mas Temer decidiu publicar uma Medida Provisória para acelerar o processo e garantir o acordo
FONTE - AGÊNCIA BRASIL
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