Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Coronavírus

publicidade
CORONAVÍRUS

Câmara analisa projeto que amplia pagamento do auxílio emergencial

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Câmara analisa projeto que amplia pagamento do auxílio emergencial
Autor Foto por Reprodução - Esteticistas e agricultores familiares foram incluídos (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O plenário da Câmara dos Deputados iniciou a análise do Projeto de Lei do Senado (PLS) 873/20 que amplia o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para mais profissionais. A proposta, já aprovada no Senado, acrescenta dezenas de categorias entre as elegíveis a receber o auxílio pelo período de três meses.

O texto inclui, por exemplo, catadores de material reciclável, taxistas, manicures, diaristas e pescadores artesanais entre os que poderão pedir o benefício. A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), permite também que mães adolescentes, mesmo com menos de 18 anos, recebam o benefício.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sinalizou que o plenário deve enxugar o projeto e tratar apenas dos trabalhadores informais e deixar a parte que trata dos trabalhadores formais para ser analisada na Medida Provisória (MP) 936, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Plano Mansueto

O deputado Rodrigo Maia comentou a proposta anunciada pelo governo de oferecer uma ajuda a estados e município no valor de R$ 77,4 bilhões em substituição ao Projeto de Lei Complementar 149/19 (Plano Mansueto), aprovado na segunda-feira (13) na Câmara dos Deputados e que seguiu para análise do Senado.

publicidade

"Do meu ponto de vista, [a proposta do governo] inviabiliza quase todos os estados num prazo de 45 a 60 dias. Por isso que a gente aprovou o texto que aprovamos", disse.

O texto aprovado na Câmara prevê um montante de R$ 84 bilhões para a recomposição de perdas de estados e municípios com a arrecadação de tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviço (ICMS), estadual, e o Imposto sobre Serviços (ISS), municipal. Na quarta-feira (15), o Ministério da Economia lançou uma nota técnica afirmando que o montante a ser repassado a estados e municípios poderia chegar a R$ 93 bilhões.

Maia voltou a defender o projeto da Câmara e disse que o montante previsto na proposta do governo não será de R$ 77 bilhões, mas R$ 22 bilhões. Maia disse ainda que o governo tem usado números distorcidos para criticar o texto aprovado pela Câmara.

publicidade

"O governo tem o direito de negociar com o Senado mudanças no texto [da Câmara]. Mas não pode, usando números, distorcer as informações e enganar a sociedade. Ali [na proposta do governo] não tem uma proposta de recursos livres de R$ 77 bilhões. Você tem a suspensão das dívidas que já estavam dadas pelo Supremo Tribunal Federal há muito tempo, com exceção de São Paulo; tem valores vinculados ao Suas [Sistema Único da Assistência Social] e ao SUS [Sistema Único de Saúde], que precisam ser [pagos] de forma extraordinária e que não têm a ver com a transferência direta. De transferência direta está lá R$ 22,5 bilhões, não sou eu quem está inventando isso", afirmou.

Na avaliação de Maia, a proposta do governo vai causar uma "disputa com a federação". O deputado disse que o governo tem um conflito com estados do Espírito Santo, Goiás, Mato grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

"Nitidamente, por mais que o foco deva ser Rio e São Paulo, todos os outros estados podem ser prejudicados porque o governo, em tese, não quer ajudar esses dois estados da forma como nós entendemos que é correta para o enfrentamento da crise. Nós não vamos entrar nessa briga. Eu não vou entrar nesse jogo de números, nessa fake news da equipe econômica usando os números para tentar enganar a sociedade e a imprensa; como não vou transformar essa briga federativa entre uma briga entre o parlamento e o governo", acrescentou.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Coronavírus

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline