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Tony Ramos fala de suas origens em Arapongas; veja

Um dos principais nomes da TV brasileira, artista afirma que tem orgulho de carregar o nome de Arapongas

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Tony Ramos fala de suas origens em Arapongas; veja
Autor Tony Ramos em entrevista à RPC, afiliada da Globo no Paraná - Foto: (Foto: Reprodução/RPC)

Um dos maiores nomes da TV brasileira, Tony Ramos é natural de Arapongas (PR). Ele nasceu em 25 de agosto de 1948, menos de um ano após a emancipação política e administrativa do município (10 de outubro de 1947). No entanto, permaneceu apenas cinco meses com os pais na Cidade dos Pássaros.

Tony Ramos é nome artístico. Batizado de Antônio de Carvalho Barbosa, era filho dos paulistas Maria Antônia Carvalho e Paulo Moreira Barbosa. Após a separação dos pais, ele foi criado pela mãe e a avô materna Maria das Dores do Amaral Toledo Ramos, a "vó Dodô", de quem emprestou o sobrenome para compor mais tarde seu nome artístico.

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O ator estreou em novelas na trama A Outra (1965), de Walter George Durst, na TV Tupi, onde fez mais 16 participações. A novela Simplesmente Maria (1970), de Benjamin Cattan, foi uma delas: Tony fez o primeiro grande papel, contracenando com Yoná Magalhães.

Trocou a Tupi pela Globo em 1977, para viver o jovem ator Paulo Amaral em Espelho Mágico, de Lauro César Muniz. Em julho daquele ano, passou a apresentar, ao lado da atriz Christiane Torloni, o programa Globo de Ouro.


							Tony Ramos fala de suas origens em Arapongas; veja
AutorTony Ramos com a mãe Maria Antônia de Carvalho - Foto: Foto: Arquivo pessoal/Reprodução Livro Tony Ramos - No tempo da Delicadeza

Ao longo de quase 60 anos de carreira, protagonizou dezenas de novelas de sucesso, além de filmes e peças de teatro. É um dos maiores artistas da história do país.

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Em entrevista à Rede Paranaense de Comunicação (RPC), afiliada da TV Globo, o ator falou das suas origens em Arapongas. O artista participou do quadro “Bicho do Paraná”. Veja abaixo no vídeo o ator falando de Arapongas.

“Sou filho de Arapongas, aquela terra chamada roxa, terra vermelha. Meu pai trabalhava em uma empresa paulista E mamãe estava grávida na cidade Jaú (quando vieram para Arapongas) e eu vim nascer em Arapongas. A cidade era um pouco mais velha do que eu. Só vivi os cinco primeiros meses de vida (em Arapongas), quando minha mãe voltou para o interior de São Paulo onde ela tinha cadeira de professora primária e tinha que assumir”, conta.

Leia abaixo trecho da autobiografia “Tony Ramos – No Tempo da Delicadeza”, em que o artista conta a sua história para a escritora Tania Carvalho. A obra foi publicada em 2016 pela Imprensa Oficial e faz parte da Coleção Aplauso – Perfil.

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“Sou de uma família absolutamente paulista, com descendência de portugueses, espanhóis e italianos. Nasci, no entanto, no Paraná, em Arapongas. Meu pai, Paulo, já é falecido; minha mãe, Dona Maria Antônia está viva e muito bem. Os dois se conhecem no interior paulista, em Valparaíso, e se casam: ela, com 16 anos; ele, com pouco mais de 20. Meu pai não tem uma instrução maior, a não ser o ginásio, e acompanha meu avô Pedro, que está criando novos rumos para a família. Ele é comerciante no interior paulista, mas aproveita o então nascente e promissor Norte Paranaense, que está sendo desbravado, para fincar raízes em outro lugar. Lá se planta na terra roxa um ótimo café. E lá se vai a família do meu pai, com a minha mãe sempre ao lado, em busca de melhor situação financeira. Nasço dois anos depois do casamento, em 25 de agosto de 1948. Minha cidade Arapongas, é só um pouco mais velha do que eu, tendo sido fundada na década de 30. Com menos de um ano de idade, meus pais se mudam: minha mãe não se adapta e meu pai busca novos caminhos, indo parar em Ourinhos, no interior paulista. Ali, 30 minha mãe começa um novo caminho: retoma os estudos interrompidos. Em retrospectiva, já adulto, consigo perceber que aquele casamento não ia bem desde então, mas isso se confirma quando estou com três anos de idade. A ausência paterna é sentida a partir daí. A figura de um pai desaparece da minha vida e tornam-se mais fortes as figuras de minha Vó Dodô e da minha mãe, que se forma normalista e começa a lecionar como professora primária em vários turnos. Percebo, também, a presença muito forte de meus dois tios: José – irmão do meio de minha mãe, já falecido – e Clóvis, vivo e forte aos 80 anos e que mora até hoje no interior paulista. Eles amenizam a ausência do meu pai, sem nunca se autopretenderem ser meus pais. Nunca ouço eles dizerem: ”agora somos seus pais”. Nunca, nunca, nunca. Apenas conversam com aquele garoto sobre futebol, com um carinho todo especial.”

Veja o ator falando de Arapongas:


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