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Teatro da Paixão de Cristo reúne gerações e famílias em Arapongas

Na 26ª edição, encenação movimenta centenas de voluntários em tradição que passa de pais para filhos

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Teatro da Paixão de Cristo reúne gerações e famílias em Arapongas
AutorFamílias se preparam para teatro que acontece em 13 de abril - Foto: Reprodução

Um dos maiores espetáculos a céu aberto do Brasil está a menos de 10 dias de acontecer. A encenação da Paixão de Cristo, do Grupo Mãe do Céu, está marcada para o próximo dia 13 de abril, no Parque das Nações, em Arapongas. Em sua 26ª edição é esperado um público de quinze mil pessoas. O sucesso do espetáculo é obra de centenas de voluntários que contracenam para retratar a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Nos bastidores, a relação entre eles vai além de uma simples encenação. O teatro é responsável por criar laços fortes, sustentados pela fé e que já ultrapassam gerações.

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Michelle Gonçalves Leite e seu marido, Danilo Tassi Leite, são exemplos de que a “interferência” do Grupo Mãe do Céu é capaz de mudar destinos. Casados desde 2008 e pais de três filhos – de 5, 9 e 14 anos –, os araponguenses por muito pouco não deixaram escapar a chance de construir uma família juntos. “Em 2002 eu era da igreja São Vicente Palote, onde eu conheci meu marido, e na época a gente começou a namorar. Mas em 2004 terminamos o relacionamento”, relembra Michele. A situação teve uma reviravolta quando, meses depois, eles se reencontraram nos ensaios do Grupo Mãe do Céu. “Com a volta dos ensaios, a gente se viu e eu brinco com ele [marido] que meu coração bateu novamente, então acabamos reatando o namoro”, conta emocionada.

Nos anos que se seguiram ao primeiro ensaio, o casal passou por transições de papéis e funções dentro do espetáculo, mas sem nunca abandonar o grupo que se tornou uma família. Na edição de 2025, Michelle interpreta Maria, mãe de Jesus. “Eu e meu marido casamos e construímos uma família ali dentro da Paixão de Cristo, porque as pessoas que participam do teatro viraram nossos amigos de verdade. Nos tornamos uma grande família junto com o pessoal do Grupo Mãe do Céu”, comenta. Nem mesmo a gravidez dos três filhos foi motivo de afastamento. “Participei grávida nesses anos”, brinca Michelle. Agora, a participação do trio no espetáculo é motivo de orgulho e alegria para os pais. “É como uma catequese para eles participar dos ensaios, desses momentos que temos de oração”.

E os filhos de Michelle e Danilo não são os únicos que provam que a Paixão de Cristo também é lugar de criança. As pequenas Júlia e Lorena Rodrigues, que fazem parte da equipe dos anjos, descobriram no espetáculo o poder da amizade. Elas se conheceram quando a avó de Júlia a levou para participar pela primeira vez do teatro. “Em 2023 eu conheci a Júlia e ficamos tão juntas que viramos melhores amigas”, conta Lorena. “Somos amigas até agora, em 2025, e acho que vai durar por muito tempo”, promete Júlia. As melhores amigas são estrelas de um vídeo publicado no perfil oficial do Grupo Mãe do Céu no Instagram.

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Na postagem, as meninas contam que a amizade vai além dos ensaios do teatro. Elas fazem festas do pijama, noite das amigas com oração e participam da Santa Missa Juntas. “Toda sexta-feira tem o terço do teatro e sempre rezamos juntas, seguramos a vela juntas e rezamos até com o mesmo terço”, conta Júlia. As pequenas criaram um laço de amizade tão forte, que até mesmo se consideram irmãs. “Porque agora que somos melhores amigas, eu tenho uma outra vó, porque eu amo a vó dela”, afirma Lorena.

Hellen Canton, coordenadora do Grupo Mãe do Céu, reforça que o teatro, além de ser um dos maiores eventos religiosos do norte do Paraná, é um caminho afetivo para construção de relacionamentos fortes e baseados na fé.

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