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Sindicatos discutem reajuste no polo moveleiro de Arapongas

Categoria reivindica aumento salarial de 19,31%, enquanto entidade patronal prega "equilíbrio" para definir índice

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Sindicatos discutem reajuste no polo moveleiro de Arapongas
AutorFoto: Sérgio Rodrigo/Tribuna do Norte

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas (Sticma) e o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima) iniciaram as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para 2022/2023. A data-base da categoria é 1º de maio.

O Sticma -que representa cerca de 10 mil trabalhadores de sua base, sendo 8,5 mil apenas em Arapongas- reivindica a reposição da inflação do período (12,47%) e mais 3% de ganho real e outros 3% de valorização do piso. O índice de reajuste médio a chega a 19,31%, segundo o presidente do sindicato, Carlos Roberto da Cunha. O cálculo leva em conta os diferentes patamares da categoria.

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Na convenção atual, o piso mensal de ingresso é de R$ 1.378,08 (para auxiliares gerais e para pessoas que nunca trabalharam em uma fábrica de móveis). O valor sobe para R$ 1.605,96 após seis meses de efetivação no trabalho. Na última negociação, o índice geral de reajuste ficou em 8%. Há, no entanto, outras faixas para quem recebe valores maiores.

“Tivemos uma primeira reunião e voltaremos a nos reunir em 31 de maio. A gente está otimista para um acordo. O poder de compra dos trabalhadores caiu muito e os próprios empresários entendem que é necessário um reajuste”, diz Carlos Roberto. O sindicato abrange, além de Arapongas, os trabalhadores do setor de móveis de Rolândia, Arapongas, Sabáudia, Pitangueiras, Apucarana e Califórnia.

O presidente do Sima, José Lopes Aquino, afirma que os associados farão uma assembleia no dia 30 para debater a proposta da categoria, um dia antes do encontro com os representantes do sindicato. Ele afirma que o setor ainda não se recuperou após a queda das vendas nos primeiros meses deste ano. Aquino afirma que o otimismo voltou com a Movelpar, realizada na semana passada, mas diz que o setor ainda está em transição.

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“É preciso buscar um equilíbrio. A condição econômica das empresas ainda é difícil”, diz. No entanto, ele admite que um reajuste salarial é necessário por conta das perdas financeiras dos funcionários desde o ano passado, principalmente com o aumento da inflação. “O reajuste, com certeza, é necessário. Não podemos pensar apenas na questão econômica das empresas, mas também no aspecto social dos trabalhadores”, disse.

Em relação à Movelpar, Aquino afirma que o número de visitantes foi bom. “Os grandes compradores estiveram presentes e, por enquanto, estamos mantendo a projeção de movimentação financeira na casa de R$ 650 milhões”, diz. Segundo ele, os 30 dias seguintes à feira são ainda cruciais para o fechamento dos negócios iniciados no evento, realizado no Expoara.

Por Fernando Klein

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