Os sindicatos que representam o setor patronal e o dos trabalhadores da indústria do mobiliário de Arapongas seguem com as negociações para definir a convenção coletiva de 2023. As reuniões começaram no mês de abril e seguem ao longo de maio, ainda sem expectativas de acordo. Representantes do Sindicato da Indústria Moveleira de Arapongas (SIMA) apresentaram proposta de 3,83% de reajuste, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas (STICMA) pede reajuste de 10%.
De acordo com o presidente do SIMA, José Lopes Aquino, a expectativa é que no próximo encontro, marcado para o dia 30 de maio, as duas partes possam acordar um meio termo entre as propostas já apresentadas. Antes disso, porém, os associados devem se reunir mais uma vez, para debater o tema.
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“A decisão depende da deliberação dos nossos associados e devemos nos reunir novamente na próxima semana para discutir a proposta de reajustes e também a pauta social apresentada pelo sindicato dos trabalhadores. Acho difícil uma possibilidade de consenso, não há nenhum ânimo por parte dos empresários de chegar nesses 10%, haja vista a atual situação econômica e queda nas vendas. As empresas estão bastante arredias em relação a esses números”, disse Aquino.
O presidente do STICMA, Carlos Roberto da Cunha, reconhece que é um ano atípico por conta da inflação e das dificuldades enfrentadas pelo setor, mesmo assim, ele espera que durante as negociações, eles possam chegar a um número bom para ambas as partes.
“Ainda é cedo para dizer sobre algum número que se possa chegar em acordo. Acredito que nossa região deve seguir a tendência de outras negociações que já estão sendo fechadas no Paraná e São Paulo. No ano passado, fechamos o reajuste em 12%, neste ano nossas expectativas são mais baixas por conta do cenário econômico. Mesmo assim, temos a expectativa de conseguir chegar a uma negociação positiva, tanto para o índice de reajuste, quanto para as pautas sociais apresentadas”, disse o sindicalista.
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