A Delegacia da Mulher de Arapongas concluiu a investigação que apurava denúncias de agressões cometidas por um pai contra seu filho menor de idade, em Arapongas (PR). A vítima possui Transtorno do Espectro Autista (TEA) e foi filmada recebendo tapas, socos e chutes do seu pai.
Segundo nota encaminhada à imprensa, a equipe colheu os depoimentos da vítima, do suspeito, de testemunhas e realizou uma análise do vídeo que demonstra as agressões. O suspeito foi indiciado pelo crime de maus-tratos majorado.
Além disso, de acordo com a Delegacia da Mulher, foram tomadas “providências necessárias para garantir a proteção integral do adolescente, com o devido encaminhamento aos serviços de acompanhamento psicológico e social” do município.
Agora, o caso segue para apreciação do Ministério Público, que dará andamento ao processo.
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Entenda o caso
Um vídeo mostra o exato momento em que o pai desfere chutes, socos e tapas contra o seu filho, menor de idade e diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). As agressões teriam sido filmadas em 2024, por um familiar da mesma idade que a vítima, mas a mãe ficou sabendo do fato somente em 2025, momento em que denunciou o crime às autoridades.
Leia a nota da Delegacia da Mulher na íntegra:
A Delegacia da Mulher de Arapongas informa que concluiu, com celeridade e responsabilidade, a investigação instaurada para apurar a denúncia de agressões praticadas por um genitor contra seu filho menor de idade.
O inquérito policial foi conduzido com prioridade, garantindo a escuta especializada da vítima, a análise minuciosa de provas audiovisuais e a oitiva de todas as partes envolvidas. Ao final da apuração, foi possível comprovar os indícios suficientes de autoria e materialidade do crime de maus-tratos majorado, previsto no artigo 136, §3º, do Código Penal. O investigado foi formalmente indiciado por tal delito.
Além da responsabilização criminal, a Delegacia também adotou as providências necessárias para garantir a proteção integral do adolescente, com o devido encaminhamento aos serviços de acompanhamento psicológico e social, em articulação com a rede de apoio infantojuvenil do município.
O caso segue agora para apreciação do Ministério Público e do Poder Judiciário, preservando-se sempre a integridade física e emocional da vítima. Ressaltamos o compromisso desta unidade policial com a proteção de crianças e adolescentes e a pronta resposta a qualquer violação de seus direitos.
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