Pavimentação de estrada que desvia de pedágio vai custar R$ 5 milhões
Orçamento foi apresentado ao Governo do Estado, contudo, obra ainda não tem data para começar

O prefeito de Arapongas (PR), Rafael Cita, apresentou ao Governo do Estado uma proposta orçamentária de R$ 5 milhões para a pavimentação da estrada do Araguari, que liga Arapongas a Londrina. O objetivo é facilitar o escoamento da safra e encurtar o caminho entre as cidades. O trecho é popularmente conhecido como uma rota alternativa para cortar o pedágio que voltará a funcionar futuramente.
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A estimativa de custos da pavimentação foi apresentada ao secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Marcio Nunes, na presença do superintendente geral de Apoio aos Municípios, Sérgio Onofre. A obra será executada em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). São 72 mil metros quadrados de asfalto e o valor total do investimento estimado pela Secretaria Municipal de Obras, Transporte e Desenvolvimento Urbano de Arapongas (Seodur) é de R$ 5,04 milhões.
Segundo Cita, a pavimentação da estrada é fundamental para a região, pois vai melhorar o tráfego e o deslocamento das comunidades locais. "A pavimentação dessa estrada vai facilitar o escoamento da safra e a produção agrícola entre os municípios, além de possibilitar um deslocamento mais tranquilo para as comunidades que ali estão. Inclusive, ali tem uma escola rural que passa na frente dessa estrada. A ideia é modernizar o local, tornando-a uma estrada rural pavimentada", afirmou Rafael Cita. A prefeitura ainda não tem previsão para início das obras.
O trecho é popularmente conhecido como uma rota alternativa ao pedágio que voltará a operar a partir da licitação do lote 4 de concessões. Contudo, Cita enfatiza que a pavimentação da estrada do Araguari não tem como objetivo principal criar uma rota alternativa para evitar o pedágio. Ele destacou que, embora a estrada seja pré-existente e não possa ser fechada, a administração municipal quer evitar que o trecho se torne uma via de acesso irrestrito.
"A gente não quer que a estrada se transforme em uma via de acesso irrestrito ao pedágio, porque isso pode gerar um fluxo grande de caminhões pesados que não são da região e acabar estragando a estrada em pouco tempo", afirmou o prefeito.