Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Arapongas

publicidade
ARAPONGAS

Homem que matou esposa a marretadas é condenado a 19 anos de prisão

Crime aconteceu em abril de 2022 e marido foi condenado por feminicídio qualificado

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Homem que matou esposa a marretadas é condenado a 19 anos de prisão
AutorElizangela deixou dois filhos - Foto: Reprodução

Em Arapongas, o Ministério Público do Paraná obteve a condenação em júri popular de um homem denunciado por homicídio qualificado pela morte da mulher, – a pena foi de 19 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado. O crime ocorreu em 26 de abril do ano passado e repercutiu muito na região por conta da violência com que foi praticado: a mulher foi morta no próprio quarto, a golpes de marreta e facadas. Elizangela Madalena Raimundo deixou dois filhos. O casal estava junto havia 15 anos e residia no Conjunto San Rafael.

LEIA MAIS: Identificado jovem assassinado com dois tiros em Arapongas

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

No julgamento, foram acolhidas todas as teses apresentadas pelo MPPR, que considerou o homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, morta porque o agressor desconfiava de uma suposta traição.

Conforme a denúncia, depois de cometer o crime, ele limpou o lugar, escondeu o corpo e o manteve refrigerado. Depois, passou o dia como se nada tivesse ocorrido: arrumou a casa, levou um dos filhos para a escola – disse para os dois que a mãe tinha dormido na casa de uma amiga –, retirou dinheiro da conta da mulher para as despesas com o funeral e buscou um advogado. No dia seguinte, mandou a diversos amigos e familiares mensagens difamatórias contra a esposa e só então se apresentou para as autoridades policiais, dizendo-se “vítima de traição”.

Nos autos da pronúncia, pessoas ouvidas no curso da ação penal relataram que o agressor mantinha uma relação abusiva com a mulher, inclusive com episódios de violência física e psicológica. O réu estava preso preventivamente, a pedido do Ministério Público, e deve iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, sem a possibilidade de recorrer em liberdade. Cabe recurso da decisão.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Arapongas

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline