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Homem é picado por escorpião-amarelo em Arapongas: saúde faz alerta

Com a chegada dos dias mais quentes e descuido ambiental, cenário fica favorável à proliferação de insetos e aumenta risco de acidentes

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Homem é picado por escorpião-amarelo em Arapongas: saúde faz alerta
Autor O escorpião amarelo encontrado no interior da residência no Conjunto Centauro, em Arapongas, é do tipo amarelo - Foto: TNonline

Com a chegada dos períodos mais quentes do ano, a população deve ficar atenta quanto aos riscos de picadas de animais peçonhentos, principalmente por conta do clima favorável à proliferação de insetos que se adaptam bem ao ambiente urbano, como escorpiões. A quantidade de acidentes costuma aumentar nessa época. Nesta terça-feira (11), em Arapongas, um homem de 61 anos precisou de atendimento médico depois de sofrer uma picada de um escorpião amarelo.

O caso ocorreu dentro de casa, no Conjunto Centauro. A vítima estava mexendo em coisas dentro de casa quando foi picada na mão. Por conta das fortes dores e inchaço imediato no local, precisou de socorro do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Ele foi medicado para aliviar as fortes dores e orientado quanto a necessidade de ficar em observação.

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Em Apucarana, o aumento do número de ocorrências de pessoas picadas por escorpiões amarelos fez com que a vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde fizesse um alerta à população quanto aos cuidados na prevenção e o que fazer em caso de picadas. Com a volta dos dias mais quentes, além dos cuidados necessários para conter a proliferação do Aedes Aegypti, o mosquito da dengue, a população também precisa fica atenta aos animais peçonhentos, como escorpiões.

LEIA MAIS: Acidentes com escorpiões-amarelos geram alerta em Apucarana

O coordenador do Controle de Endemias, da Secretaria Municipal de Saúde, de Arapongas, Valdecir Pardini, explica que, embora o número de acidentes ainda seja pequeno – o caso desta terça-feira (11) foi o primeiro do ano – a quantidade de incidências na cidade tem gerado preocupação para a área de saúde. Segundo ele, só neste ano já foram registradas mais de 20 ocorrências sobre o aparecimento do escorpião-amarelo nos bairros da cidade.

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Pardini lembra que as primeiras notificações do aparecimento do escorpião-amarelo em Arapongas surgiram há cerca de 3 anos. “Antes disso a gente quase não ouvia falar de escorpião-amarelo”, destaca. Para ele, agora o escorpião-amarelo já pode ser considerado como uma praga, em Arapongas e em todas as cidades da região. “Vamos ter que aprender a conviver com esses insetos e tomar os cuidados para evitar a proliferação deles”, diz.

Pardini acredita que as incidências não estão mais tão relacionadas a sujeira e entulhos em terrenos baldios, como se acreditava inicialmente. Segundo ele, esse tipo de inseto tem se adaptado muito rapidamente no ambiente urbano e se proliferado em redes de esgoto e em galerias pluviais, locais onde há sempre grande oferta dos alimentos preferidos dos escorpiões, as baratas. “Onde tem barata, o escorpião terá condições de se procriar e se estabelecer”, explica. Cada fêmea gera pelo menos 50 filhotes ao ano e uma colônia pode reunir dezenas de fêmeas.

Para o coordenador de endemias, a melhor solução para diminuir a proliferação do escorpião-amarelo é eliminar a fonte de alimentos. “O jeito é combater as baratas”, ensina. Para ele, as pessoas precisam cuidar para vedar portas e janelas para que os insetos não invadam as casas e fazer a manutenção adequada nas casas e quintais, especialmente nas redes de esgoto, caixas de gordura, caixas de inspeção.

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Além do alerta à população, com informações sobre a presença do inseto em todos os bairros da cidade, Pardini tem visitado as escolas da rede municipal e feito um trabalho de educação com as crianças. Ele mostra os vários tipos e tamanhos de escorpiões encontrados na região, como o preto, o amarelo e o marrom, e traz uma série de informações sobre as características de cada um. “A ideia é que as crianças aprendam sobre os riscos e evitem contato com o inseto”.

A proliferação de insetos perigosos, como escorpiões e aranhas, também ocorre por conta de problemas típicos encontrados nas áreas urbanas, como o mato e acúmulo de lixo e entulhos em terrenos baldios, em áreas verdes descuidadas. Ao mesmo tempo, o avanço das áreas urbanas afasta predadores naturais de escorpiões, como sapos, lagartixas e até galinhas, além de corujas e siriemas, por exemplo.

COMO PREVENIR PICADAS DE ESCORPIÃO

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Na maior parte dos casos, os escorpiões são encontrados em terrenos baldios, velhas construções, áreas verdes descuidadas, pilhas de madeira, entulho e tijolos entre outros. Galerias pluviais, bocas-de-lobo, redes de esgoto e caixas de gordura e caixas de inspeção, nos quintais das casas, também são ambientes propícios para os insetos. Dentro de casas, armários desorganizados e “cantinhos” de bagunça doméstica também poder criar ambiente propício para a infestação de insetos.

Para evitar as picadas, portanto, é importante que as pessoas tomem cuidados básicos, como não acumular lixo e entulhos, sempre usar calçados e luvas de proteção durante atividades rurais, de jardinagem ou na organização de espaços domésticos, além de manter limpos terrenos baldios e espaços próximos às casas e combater a proliferação de baratas e cupins. Enfim, é preciso cuidar bem do ambiente.


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O QUE FAZER EM CASO DE PICADA DE ESCORPIÃO

Da mesma forma que ocorre com picadas de abelhas e vespas, por exemplo, a picada do escorpião provoca dor intensa e inchaço imediato e vermelhidão no local. Em casos mais graves, uma picada de escorpião pode provocar outros efeitos, como aumento da frequência cardíaca, salivação aumentada, alteração de pressão arterial e até falta de ar. Óbitos também podem ocorrer.

Em caso de picada, as orientações das autoridades de saúde é apenas lavar o local da picada com água e sabão. Não se deve espremer o local e nem aplicar quaisquer produtos na região atingida. No máximo, lave o local e rapidamente entre em contato com os serviços de saúde, como UBS, UPA ou até mesmo o Samu, para receber atendimento médico e cuidados adequados.

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