Arapongas realiza 10ª edição do Festival das Artes; veja programação

A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Eventos (Secle), prepara a 10ª edição do Festival das Artes de Arapongas (Festar). “O Festival das Artes de Arapongas chega com força total em 2025, trazendo como inspiração o universo das aves e seus significados simbólicos”, adianta o secretário da Cultura, Pedro Ziroldo.

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Em 2025, o Festar será dividido em quatro edições, cada uma inspirada por uma ave simbólica: Sikré: no berço das águas (abril – Povos Tradicionais e Saberes da Terra), Rouxinol (julho – Musicalidades), Tangará (setembro – Artes Cênicas, Dança e Circo) e Passaredo (novembro – Cinema, Audiovisual e Artes Visuais).

1ª PARTE

Conforme a Secle, a primeira fase do começa no próximo dia 26, com o movimento Sikré: no berço das águas, um mergulho profundo nos saberes da terra e nas culturas dos povos tradicionais. Inspirado no termo "sikré", do povo Kaingang – que significa “pássaro que chama a chuva” –, esse primeiro eixo do festival valoriza a conexão ancestral com a natureza e os ciclos da vida. Serão cinco dias de intensa programação, com festejos, mostras artísticas, oficinas, rodas de conversa, espetáculos, apresentação de trabalhos e feiras. A primeira fase encerra no dia 30 de abril.

ESPECIAL

O ponto auge da primeira fase do evento será a inauguração da Escola Municipal de Artes "Nitis Jacon", um marco para a educação artística e cultural da cidade. “De forma especial e para marcar o retorno deste grande festival, o mesmo será um tributo à uma das mulheres que marcaram a história cultural de Arapongas e do Brasil, Nitis Jacon. Foi uma das principais figuras da cultura paranaense e um dos maiores nomes das artes cênicas do Brasil”, explica Ziroldo.

BIOGRAFIA

Nitis Jacon de Araújo Moreira nasceu em 1935, na cidade de Lençóis Paulista, em São Paulo, mas foi em terras paranaenses que ganhou o mundo com sua contribuição inestimável para as Artes Cênicas do nosso estado. Nitis começou sua carreira dirigindo o grupo de teatro Gruta, em Arapongas, foi médica, professora, atriz, diretora, produtora teatral, diretora-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, ex-vice-reitora da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e criadora do FILO (Festival Internacional de Londrina).

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